segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

IMPORTÂNCIA DO CATECISMO


ARTIGO - O Testemunho de Fé - 17/12/2010
Cardeal Eugenio de Araujo Sales
Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro


Já tive a oportunidade de comentar em outras ocasiões o Catecismo da Igreja Católica. No entanto, sua relevância para a missão da Igreja e o bem que faz aos fiéis e a outras pessoas de boa vontade, justificam uma nova abordagem.

O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento precioso “que ajuda a aprofundar o conhecimento da fé. Representa um válido e seguro instrumento para os presbíteros na sua formação permanente e na pregação; para os catequistas na sua preparação remota e próxima para o serviço da Palavra; para as famílias no seu caminho de crescimento rumo ao pleno exercício das potencialidades ínsitas no sacramento do matrimônio; para os teólogos, que poderão encontrar uma autorizada referência doutrinal para a sua incansável investigação. Apresenta-se, enfim, como precioso subsídio para a atualização sistemática daqueles que trabalham nos múltiplos campos da ação eclesial (Discurso do Papa João Paulo II, 8 de setembro de 1997).

Mesmo os não pertencentes à Igreja têm aí o autêntico ensinamento de Cristo. Isso facilita o discernimento entre a doutrina sã e as elucubrações de indivíduos que acobertam suas interpretações pessoais e errôneas sob o nome de “católicos”. O conteúdo do Catecismo é a aplicação da Revelação divina à vida de cada um. Ele nasce da Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura e na Tradição e, estudado, ilumina nossos passos.

Foi o resultado de anos de atividade em que, sob a presidência do então Cardeal Josef Ratzinger, na época Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, uma comissão de teólogos das várias partes do mundo trabalhou intensamente. O texto foi submetido à apreciação do episcopado da Igreja inteira, recebendo então poucos retoques, sendo aprovado em junho de 1992 pelo Papa João Paulo II.

A obra se dispõe harmonicamente em quatro partes: 1) A Fé professada (Credo); 2) A fé celebrada (a Liturgia); 3) A Fé vivenciada (a Moral); 4) A Fé feita oração e o Pai-Nosso. A leitura do texto é fácil e agradável. Está longe de ser uma cartilha inovadora de pecados.

Somos bombardeados, em nossa época, por uma variedade de conceitos, propostas e idéias as mais diversas e contraditórias. Em meio a esse vozerio, onde está o certo? Como diferenciá-lo do errado? Como agir? Para que houvesse uma solução a cada problema e em todas as circunstâncias, veio Cristo nos ensinar. Sua doutrina está consignada nos Livros Sagrados e na Tradição, ambos confiados ao Magistério vivo.

Como a verdade é eterna, essas diretrizes são perenes. Ocorre que, ao passar dos anos, surgem novas realidades, que pedem uma orientação de acordo com o doutrinamento do Senhor Jesus. Para isso, a Igreja acompanha o gênero humano em suas interrogações e lhe proporciona a informação solicitada. E o faz com a garantia que lhe deu o Mestre: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).

Acresce a necessidade de ter, com presteza, o atendimento às nossas inquietações e perguntas.

Para tudo isso têm sido, desde o início da Igreja, preparados escritos que solucionem essas carências. No início da Igreja houve obras com essa finalidade. A Didaqué, no século I, é um exemplo. Tivemos um célebre Catecismo, que atravessou séculos e nele aprendemos em nossa infância a Doutrina de Jesus. Foi o Catecismo chamado “do Concílio de Trento” ou “de São Pio V”. Hoje, eis que temos o Catecismo da Igreja Católica, continuação do anterior, atualizado em suas respostas aos problemas novos à luz do Vaticano II. No entanto, nada de essencial é alterado.

O homem moderno, enfrentando as mudanças freqüentes, tem nesse livro precioso o caminho certo. Para encontrá-lo, basta buscá-lo nessa obra. Aí está, de maneira sistemática, compreensível e integral.

O Catecismo nasce da Bíblia e da Tradição. Ao mesmo tempo, leva a elas seu leitor. Todo o texto torna mais claros e ordenados os assuntos. Há um índice remissivo que facilita a procura de temas e questões.

Sem dúvida, é importante ter em casa, na mesa de trabalho, a Bíblia, que contém a Palavra de Deus. Igualmente o Catecismo da Igreja Católica. Urge, no entanto, estudar mais o conteúdo desse livro. Obviamente, antes de tudo, está a leitura diária e piedosa da Sagrada Escritura. O Catecismo da Igreja Católica nos é proposto não tanto para termos a posse de um exemplar, mas com o objetivo de nos fazer aprender e praticar seus ensinamentos, considerando as diretrizes que nos dá.

Cada ser humano tem necessidade de adquirir conhecimentos, inclusive no campo religioso. O nível das lições é diverso. Como crianças, temos uma compreensão muito elementar. Ao passar dos anos, as exigências de maior conhecimento de nossa Fé se avolumam. São outras interrogações, que exigem respostas convincentes. Em todos há algo de comum: a dimensão eterna da vida humana. O destino futuro, após a morte, dependerá de nossos atos hoje e à eles condicionados. Isso nos mostra nitidamente a importância do estudo do Catecismo, que nos proporciona a orientação de cada ato de nossa existência. Vê-se assim, claramente, como essa obra está intimamente relacionada com nosso presente e o futuro.

Diz-se muitas vezes que o mundo se distanciou de Deus. A verdade é que, em nossos dias, cresce a fome do Sagrado. Vivamos, pois, segundo a Doutrina de Jesus e tenhamos no Catecismo um tesouro para nossas vidas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A ADOLESCÊNCIA


"Em termos gerais, é preciso observar que a crise espiritual e cultural que atinge o mundo faz as suas primeiras vítimas nas jovens gerações. Assim como é verdade que o empenho em favor de uma sociedade melhor encontra nestas as suas melhores esperanças.
Isso deve estimular ainda mais a Igreja a realizar, corajosamente e criativamente, o anúncio do Evangelho ao mundo juvenil" (DGC 181)

Características desta fase:
“É necessário amar mais e melhor o adolescente e ter paciência para trabalhar a longo prazo. O que nos parece desagradável é, na verdade, uma riqueza mal definida: ruptura com o passado; desejo de se afirmar; capacidade de admiração; desejo de tudo conferir; imensa afetividade; necessidade de atividade; sonhos e idealismo; necessidade de amizade; espírito de imitação.” (Madre Maria Helena Cavalcanti)

A adolescência caracteriza-se pela maturação dos órgãos e das funções sexuais, da conquista da autonomia e das primeiras tentativas de escolha de vida.

No plano afetivo a puberdade cria tensões e problemas que devem ser observados e solucionados: incerteza acerca do próprio desenvolvimento sexual, dificuldade em dominar impulsos e emoções, luta pelo controle emotivo, ampla visão dos próprios sentimentos. Cresce o sentimento de independência e autonomia. Porém tudo isto ainda é mesclado com saudade do passado e a ansiedade do futuro. Daí o adolescente tornar-se inseguro, tímido ou orgulhoso e agressivo, alegre e triste, fechado ou acolhedor.

O adolescente também está construindo novos esquemas de relacionamento: alarga os conhecimentos e as amizades; identifica-se com os heróis, une-se aos amigos da mesma idade. Passa a conquistar aos poucos sua liberdade. Assume linguagem e modos de comportar-se diferente dos pais. Rejeita os modelos do passado. De uma maneira geral, o adolescente vive incerto a respeito de si mesmo e sobre o que poderá ser, vivendo freqüentemente numa realidade sócio-cultural difícil e hostil. Daí o perigo de fugir pelo consumismo, pelos vícios, e pela prática sexual precoce.

No plano do desenvolvimento cognitivo há importantes conquistas:

-> Passagem do pensamento lógico-concreto para o abstrato, capaz de indução-dedução, análise-síntese, hipótese-verificação, conquistando assim um maior pensamento realístico e objetivo.

-> Alargamento dos interesses, desejo de conhecer, compreender, discutir os problemas e encontrar soluções para os mesmos;

No plano do desenvolvimento espiritual observamos:

-> A concepção de Deus vai se espiritualizando cada vez mais: Deus é alguém que é diversidade e mistério, presença interior e amigo fiel. O encontro com Deus vai se transformando como o encontro de pessoa a pessoa, cheia de simplicidade, liberdade e amor. Ao mesmo tempo, pode ser um período de dúvidas, incertezas emotivas, experiências “religiosas” ou mesmo indiferentismo religioso.

A pertença à Igreja pode fortalecer-se nesta fase, desde que se encontre uma comunidade acolhedora que leve o adolescente a uma experiência concreta de grupo.
Em relação ao desenvolvimento moral, percebe-se a passagem de uma moral material (o que conta é a ação em si mesma) a uma moral de intenção (o que conta é o “porquê” da ação realizada); duma moral externa a uma moral autônoma, fruto das escolhas das pessoas. É preciso atenção a esta fase para que o adolescente não seja levado por um relativismo ético ou um rigorismo doentio, mas sim à interiorização dos valores, com um senso crítico e opção livre, baseados na orientação de um adulto equilibrado.

Em relação à família, pode-se fazer os seguintes questionamentos:
-> Qual a religião que o adolescente vê no seu lar?
-> Será que em casa os pais dão verdadeiro testemunho cristão?
-> Será que na hierarquia dos valores da vida no lar, o mais importante é a amizade com Cristo e o engajamento em sua Igreja?

-> Será a conduta dos pais norteada por princípios cristãos?

-> Será que os pais dispensam à educação religiosa dos filhos, ao menos a metade da atenção que
dispensam à instrução profana?

-> Será que os pais dão uma nova apresentação da fé, proporcional às necessidades do adolescente?

Procedimentos catequéticos:
Ainda que a adolescência seja uma etapa da vida complexa e diversificada, pode-se traçar algumas linhas catequéticas comuns:
-> Catequese sistemática e de aprofundamento;
-> Catequese de interiorização;
-> Catequese participativa;
-> Catequese de iniciação eclesial e comunitária.

Conclusão:
“O educador da fé de um adolescente deve ter consciência de que é um instrumento de Deus e que não há ‘truques para êxitos fáceis’. A catequese dos adolescentes necessita de: muita caridade, inteligência, trabalho, criatividade, continuidade nos esforços” (Madre Maria Helena Cavalcanti).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PSICOPEDAGOGIA DAS IDADES - 12 A 14 ANOS


Há necessidade de uma certa flexibilidade para determinar o início e o fim das diversas etapas do desenvolvimento. O menino ou menina que está entrando na adolescência é diferente daquele ou daquela que já está em plena adolescência. O pré-adolescente (12 - 14 anos) está numa idade de transição entre criança e adolescente e vê-se que tal fase é freqüentemente esquecida no plano do ensino religioso e da catequese. Os educadores e os catequistas não sabem como interessá-los, como tratá-los e ficam desanimados diante de determinadas atitudes. O educador precisa, portanto, procurar compreender o que leva os pré-adolescentes a terem atitudes de indisciplina, crítica, instabilidade e agitação a fim de procederem mais eficazmente.

1 - PSICOLOGIA
É um período original, fase de transição entre criança e adolescente. Há uma ruptura do círculo infantil, um vai e vem entre os interesses próprios da infância e da adolescência e busca de uma personalidade nova, mas num nível exterior e sensível. Vejamos, portanto, algumas características desta fase:

A- Liberdade que desperta
1. O pré-adolescente se afirma, opondo-se (fase de oposição):
• a oposição pode ser violenta e exterior: algazarra, originalidade e crítica;
• não convém ao educador dobrá-los à força mas procurar orientá-los e motivá-los.
• formam grupos unidos na camaradagem que ainda não é amizade.

2. Instabilidade - às vezes torna-se criança dócil, afetuosa, procura proteção e aprovação do adulto; outras vezes, assume o papel de moça ou rapaz, libertando-se ostensivamente da influência do adulto.

B - Personalidade que se busca
O pré-adolescente não se satisfaz com o mundo da criança e procura tudo que lhe permita entrar no mundo dos adultos. Procura nos adultos atitudes exteriores que possa imitar. Os valores que atraem são diferentes para os dois sexos:
• meninos - valores de ação exterior: coragem, força, trabalho, gosto da criação;
• meninas - amor, sentimento, o dom de si, o devotamento ao próximo.
A revolução fisiológica da puberdade faz com que desperte neles um interesse marcante por tudo o que diz
respeito ao corpo e aos problemas da vida.

C- Personalidade com sonhos de grandeza
Essa idade é muito idealista:
• fervor imaginativo e heróico; ação entusiasta, mas pouco perseverante.
Os pré-adolescentes são capazes de grandes projetos, mas nem sempre os realizam e tendem a desanimar por causa disso. O educador deve sustentar seus esforços de generosidade e de dedicação, tornando-os confiantes, apesar dos fracassos. Essa necessidade de beleza moral e de grandeza, faz com que o pré-adolescente seja muito sensível aos exemplos do herói. O educador conseguirá tanto mais êxito quanto mais ele mesmo encarnar, para os pré-adolescentes, esse impulso para uma vida maior, mais intensa. O testemunho do educador da fé, seu exemplo de vida, é mais importante do que seus conselhos, proibições, etc. Deve ser uma pessoa que saiba atrair para Cristo.

2 - CONSCIÊNCIA MORAL E RELIGIOSA
A - Moral
1. semelhante à etapa dos 9 aos 12 anos - é a idade da lei, casuística e moralizadora.
2. sente, entretanto, necessidade de uma liberdade moral: recusa uma lei imposta de fora.

B - Religiosa
• orienta-se para um Deus mais pessoal;
• procura certa eficácia na Religião;
• nem sempre gosta de participar de atos litúrgicos.

3 – A EDUCAÇÃO DA FÉ
1. O ensino religioso deve se basear numa preocupação doutrinal sólida e clara pois esta idade é exigente do ponto de vista intelectual.
2. O catequista deve levar o adolescente a unir suas descobertas com a mensagem cristã - ter uma visão cristã da vida.
3. Procuremos educar-lhe a liberdade nascente. “A liberdade do homem encontra a sua verdadeira e plena realização na aceitação da lei moral dada por Deus.” (V.S. 35).
Alguns caminhos possíveis


A- Conteúdo mais explicitamente doutrinal.
• Cristo revelando a grandeza de Deus e também a do homem.
• Cristo ensinando a verdadeira liberdade.

B- Linha histórica - Heróis do Antigo e Novo Testamento e outros heróis da Fé.

C- Temas da atualidade
-> Aproveitar acontecimentos da vida real e confrontar com a mensagem cristã.
“A criação de um ambiente educativo da fé é uma exigência não só metodológica, mas de conteúdo, especialmente em se tratando de crianças e jovens. Eles necessitam de apoio, acolhida, alegria, presença fraterna de educadores adultos, além de um mínimo de estruturação de suas atividades.” (CR - 137)

4 - PROCESSOS PEDAGÓGICOS
Faz-se necessário um novo estilo: sério, alegre sem ser vulgar, provocativo para o Transcendente, para o desejo de ultrapassar-se na busca da Verdade, da Ideal e da Vida.
1. Novo ritmo de palestra: diálogo orientado pelo educador; proporcionar descobertas em vez de transmiti-las.

2. Atividades que respondam a sua curiosidade intelectual e necessidade de atividade.

Sugestões
-> visitas, entrevistas;
-> utilização de filmes; músicas; poesias
-> testemunhos de cristãos atuantes
-> painéis, álbuns coletivos;
-> trabalhos de pesquisa partindo sempre de documentação.


“É importante que, já como adolescentes e jovens, realizem ações transformadoras no seu ambiente específico” (CR - 137).


“O grupo tem uma importante função nos processos de desenvolvimento das pessoas. Isto vale também tanto para a catequese das crianças, favorecendo a boa socialização das mesmas, quanto para a catequese dos jovens, para os quais o grupo constitui uma necessidade vital na formação da sua personalidade, e até mesmo para os adultos entre os quais se promove um estilo de diálogo, de compartilha e de co-responsabilidade cristã. (...) Além de ser um fator didático, o grupo cristão é chamada a ser experiência de comunidade e forma de participação à vida eclesial, encontrando na mais ampla comunidade eucarística, a sua meta e a sua plena manifestação. Jesus disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles ”(Mt 18,20) – (DGC 159).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PSICOPEDAGOGIA DAS IDADES - 7 A 9 ANOS

Aos poucos a criança vai alargando seu universo. A entrada na escola favorece seu processo de socialização e é nesta faixa etária que muitas crianças procuram a catequese paroquial.

a) Características desta fase:
- Neste período ocorre uma transformação na maneira da criança se relacionar com o ambiente que a cerca. Ela passa gradualmente da contemplação para a ação, da admiração para a crítica, do egocentrismo para o estado social.
- Seu pensamento apresenta uma nova lógica, com maior objetividade, por isso, é considerada a "idade da razão", na concepção de alguns psicólogos.
- Surge também um maior desenvolvimento da consciência moral, do sentido do "certo e errado".
- Começa a assumir suas próprias atitudes, ampliando o sentido de liberdade e responsabilidade.
- Na escola, na igreja e em outros ambientes, amplia seu círculo social, faz amizades e por isso este é um momento propício para se cultivar os meios de desenvolver uma relação pessoal com Deus.

b) A educação da fé:
Devido às características apresentadas acima, este período é considerado o mais propício para a inserção da criança na vida eclesial e comunitária. É o momento ideal, dentro da infância, para levar-lhes ao encontro com Deus através, principalmente dos sacramentos da Reconciliação e Penitência e da Eucaristia. Desenvolver a fé e o amor ao Deus que se revela, constitui a grande experiência de vida cristã. Diz a Exortação Apostólica Catechesi Tradendae, referindo-se à catequese na infância, que esta deve 'introduzir as crianças, de modo orgânico, na vida da Igreja" compreendendo "também uma imediata preparação para a celebração da Eucaristia" (CT 37).
A educação religiosa desta faixa etária, com programação mais sistemática, deve tratar do ensino das verdades e atitudes cristãs essenciais, sem deixar de lado aspectos importantes, como a participação na vida comunitária e a iniciação à vida litúrgica, numa educação profunda do ser cristão através de uma catequese afetiva, participativa, celebrativa e voltada para a vivência da fé e do zelo missionário.
É importante que o catequizando sinta-se acolhido na comunidade e, através desta, perceba o chamado para um encontro pessoal com Cristo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Conheça o Espaço Criança Paulinas


Formação Cristã e diversão garantida para a criançada: ogos, karaokê, curiosidades, O que é, o que é? Biblioteca de Deus, Galeria, Cantinho, Passatempo, Mural, Meu Cantinho de Oração, e outros.

Agora, todos acessando e passando esta novidade adiante:

www.paulinas.org.br/espacocrianca

Envie mensagens, desenhos, sugestões pelo email:

espacocrianca@paulinas.com.br

Mais uma opção na rede para comunicar a Boa Nova aos pequenos!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PSICOPEDAGOGIA DAS IDADES - 0 A 6 ANOS


"Ser catequista é ser jardineiro de gente"(Madre Maria Helena Cavalcanti), isto é, o catequista deve ser aquele que prepara, cuida, observa, ajuda a fazer crescer a fé cristã do catequizando, até seu amadurecimento cristão, conforme nos diz o Papa João Paulo II em Catechesi Tradendae 20: "A finalidade específica da catequese, no entanto, não deixa de continuar a ser a de desenvolver, com a ajuda de Deus, uma fé ainda inicial, e de promover em plenitude e de alimentar cotidianamente a vida cristã dos fiéis de todas as idades".

A fim de realizar um trabalho melhor, o catequista, deve conhecer bem as características da faixa etária com a qual irá trabalhar.

Para que o catequizando possa amadurecer na fé precisamos levar o conteúdo da mensagem cristã adaptado ao seu desenvolvimento psicológico. Por isso, vamos caracterizar a situação psicológica e existencial de cada faixa etária, para depois indicar algumas alternativas da ação catequética.

Ciências que colaboraram para a atual compreensão da psicologia das idades:
A- Psicologia - lançou uma nova luz sobre a motivação, o desenvolvimento moral e religioso, o dinamismo da aprendizagem. (processos, etapas).
B- Sociologia - ajudou a descobrir a influência do ambiente, o valor do grupo, a pressão social.

A CATEQUESE SEGUNDO AS IDADES:

A Primeira Infância
Todos sabemos que o ser humano do nascimento até a morte está em constante desenvolvimento e que este se dá em etapas ou fases.
Podemos situar a fase inicial como Primeira Infância que vai mais ou menos de 0 a 6 anos. Há alguns psicólogos que a subdividem em duas etapas: 0 - 3 anos e 3 - 6 anos.

Características desta Fase:

A - A criança aprende através de experiências sensoriais: vendo, apalpando, ouvindo, movimentando-se. Fala com o corpo todo e ouve com o corpo todo.

B - O egocentrismo: “Criança pequena não é egoísta. Ela é egocêntrica. Isso quer dizer que ela pensa que tudo existe por causa dela, para ela, por ela. Toda criança acredita que tudo acontece porque ela existe. Só quando ela aprende a conviver com outras pessoas é que aprende as regras da convivência e deixa de ser egocêntrica”. O educador da fé deve solicitá-la para o exercício da cooperação.

C - A capacidade de fantasiar: “Nada teria sido inventado e muito pouco descoberto sem o uso da fantasia. Imaginar e fantasiar são direitos da criança porque fazem ela sonhar, criar, duvidar, divergir, discordar das coisas estabelecidas e tentar mudá-las. Toda criança imagina e fantasia”.
Ainda não faz diferenciação entre o mundo real e o imaginário. Assim, a criança faz com que os animais, os objetos, as plantas “vivam”, pensem, falem, como se fossem seres humanos. Vive no mundo do “faz de conta”.

D - A imitação: A criança revela fielmente o seu meio através de gestos imitativos da atitude dos irmãos, dos colegas, dos adultos que a cercam, principalmente através de gestos dos pais.

E - A afetividade: A criança tem grande necessidade de carinho. Através dos gestos concretos de amor dos pais, catequistas, professores a criança será capaz de se desenvolver com maior segurança e estabilidade emocional.

F - A auto-identidade - Por volta dos 3 anos a criança já revela sua identidade pessoal.
“Educar a criança é transmitir-lhe amor e segurança, o que lhe dará confiança para investigar, explorar, descobrir e desenvolver-se com liberdade para ser, para estar e para viver.”
Aos poucos, a criança toma consciência do seu corpo e da sua individualidade durante odesenvolvimento pessoal. A educação da fé deve colaborar também para esta descoberta levando o catequizando a fazer, pouco a pouco, a experiência de Deus em sua vida.
“Um momento muitas vezes decisivo é aquele em que as criancinhas recebem dos pais e do meio ambiente familiar os primeiros elementos da catequese, os quais não serão mais, talvez, do que uma simples revelação do Pai celeste, bom e providente, no sentido do qual tais criancinhas hão de aprender a voltar o coração.” (CT - 36)

G - A brincadeira - “Os adultos têm dificuldade de reconhecer o direito de brincar, e de reconhecer que brincar é o trabalho da criança. Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de aprendizado e de experiência. Todas as crianças em todo o mundo, mesmo nas mais terríveis condições de dificuldade, pobreza e proibição, brincam. Para aprender, ganhar experiência, exercitar sua criatividade e fantasia, desenvolver-se. Brincando é que a criança organiza o mundo, domina papéis e situações e se prepara para o futuro.”

H - Vive o presente - A construção da noção de tempo, se faz pela experiência e ação da criança que, em seus primeiros anos de vida vive o presente de forma intensa. Cabe ao educador da fé valorizar e aproveitar bem o momento presente a fim de que a criança se desenvolva diariamente e possa perceber a presença amorosa de Deus em todos os momentos de sua vida.

A educação da fé
A educação da fé pode ser realizada de maneira mais estruturada, mas é sobretudo ocasional, já que a criança vive o momento presente. Os pais e catequistas podem aproveitar as festas litúrgicas e as do calendário civil, os acontecimentos do dia a dia. “Catequizar é ensinar a ver Deus na transparência das coisas.” (Madre Maria Helena Cavalcanti)
“Pela força do ministério da educação, os pais mediante o testemunho de vida são os primeiros arautos do Evangelho junto aos filhos.” (FC - João Paulo II).
A educação religiosa da criança deve realizar - se na escola ou na Igreja, porém sempre ligada com a família, da qual depende principalmente o crescimento da fé nesta idade.

A oração
A oração tem como objetivo reconhecer o amor de Deus, desenvolver a confiança que devemos depositar n’Ele, e sermos agradecidos por tudo que ele fez e faz por nós. “A oração é o caminho mais curto entre o céu e a terra” (Madre Maria Helena Cavalcanti).
As crianças têm o direito de aprenderem a rezar. Os adultos devem educar os pequeninos a exprimirem de forma espontânea os seus sentimentos através de orações de agradecimento, louvor, perdão ou pedido de ajuda. “Brevíssimas orações que as crianças hão de aprender a balbuciar, constituirão o início de um diálogo amoroso com aquele Deus escondido de que elas vão começar em seguida a ouvir a Palavra.” (CT 36).

Atividades:
Desenho livre, modelagem, dramatização, jogos, pintura, dobradura, colagem, música com gestos, música ilustrada, passeios,...

Idéias essenciais da catequese neste período:
A criança pequena tem necessidade de ser amada e de amar; é capaz de se maravilhar ao olhar o mundo que a cerca. Pode, portanto, crer em Deus Pai, criador de tudo o que existe. Através do amor dos pais, ela perceberá o amor de Deus. Por isso as idéias essenciais para a catequese deste período poderão ser: Eu sou uma pessoa amada por Deus. Deus criou o mundo por amor.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os Jogos na Catequese


A criança tem necessidade imperiosa de brincar. E a catequese precisa levar em conta que a brincadeira é fundamental, também para a educação da fé.
Este recurso é importante para a elaboração e incorporação de novas aquisições.
Mais que simples passatempo e, muito além que mero recurso para entreter as crianças, a atividade lúdica se confunde com a própria vida delas. É brincando que a criança aprende.

“A VERDADE SÓ SE REVELA INTEIRA AO HOMEM INTEIRO”.
(Madre Maria Helena Cavalcanti)

Além de atender às necessidades que toda criança tem de brincar, os jogos:
- auxiliam o crescimento corporal;
- socializam os catequizandos, com seus aspectos morais;
- ajudam no desenvolvimento intelectual (atenção, imaginação, observação, concentração...);
- desenvolvem o domínio das habilidades de comunicação;
- promovem a descoberta do eu e do outro, contribuindo para a construção da identidade.
Quando o prazer pela atividade está presente, os sentidos vão concentrar-se nela favorecendo uma assimilação maior e mais duradoura do que foi ensinado.

“Provai e vede como o Senhor é bom.” (Sl 34,8)

O jogo pode ser utilizado como:
- INCENTIVAÇÃO
- COMPLEMENTAÇÃO DA MENSAGEM
- MOMENTO DE EDUCAÇÃO
- ELEMENTO INTEGRADOR DA TURMA
- MEIO DE EVANGELIZAÇÃO

“De substancial importância é a relação pessoal do catequista com o destinatário da catequese. Tal relação se nutre de paixão educativa, de engenhosa criatividade, de adaptação e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pessoa”. (DGC 156)


“A ALEGRIA É UM BOM MÉTODO DE APRENDIZAGEM.”
(Madre Maria Helena Cavalcanti)

Sugestões de atividades lúdicas

PESCARIA
Material: Cadeiras
Objetivo - conhecendo novos amigos, descontrair, integrar e memorizar os nomes.
Como brincar:
Forme um círculo com cadeiras, no qual cada participante ao sentar receba o seu próprio nome (crachá). O “pescador” (primeiro, o catequista) começa a circular entre as cadeiras e diz: "O pescador apanhou em sua rede um peixe chamado... (diz o nome de um dos participantes). O jogador que tem o nome indicado se levanta e segue o pescador. Assim vai prosseguindo. A fila de peixes movimenta-se entre as cadeiras. Em dado momento, o pescador diz: "A rede arrebentou!" Todos os peixes procuram sentar-se em uma das cadeiras, inclusive o pescador. O peixe que ficar sem cadeira será o próximo pescador.

AMARELINHA (Frutos do Espírito Santo)
(Procurar usar gravuras que ilustrem essas palavras)
Material: Giz, tampinhas e gravuras que ilustrem as palavras.
Objetivo: Trabalhar com o catequisando os frutos do Espírito.
Você quer ir para o Céu ?
O Fruto do Espírito Santo é o amor, alegria, paz, paciência, bondade,
fidelidade, mansidão, castidade.
Para chegarmos ao Céu devemos procurar dar estes frutos segundo o Espírito Santo (Gálatas 5,22).
Como brincar: Avisar que nesta amarelinha não basta só pular a casa, mas também acumular tampinhas que serão as coisas boas que precisamos guardar no coração.
Colocar tampinhas na primeira casa e avisar que, na volta, todos deverão “pegar” um pouco de amor.
Colocar tampinhas na segunda e assim por diante.

IGREJA MISSIONÁRIA
Material: Desenho de 2 igrejas e tijolinhos
Objetivo: Despertar a importância do convite valorizar o chamado de Jesus.
Como brincar: Lembrar que cada tijolinho representa uma criança convidada para a catequese e que elas precisam se juntar à nossa Igreja.
Dividir em 2 grupos.
Cada grupo receberá um desenho de uma igreja e vários tijolinhos separados .
Ao sinal, cada membro do grupo deverá colocar os tijolinhos na igreja.
Vencerá o grupo que colocar todos os tijolinhos primeiro.

O SALTO INTELIGENTE
Material:
Objetivo geral: desenvolver a agilidade motriz, o raciocínio e a memorização.
Objetivo específico: responder corretamente à pergunta sobre uma questão determinada.
Como brincar: Em fila, cada um segurando na cintura da criança da frente.
O catequista faz uma pergunta `a primeira criança de cada fila. Só ela pode responder. Se a resposta é correta, todos da fila, agarrados pela cintura dão um salto para frente.
Se a fila se rompe ou se foi dado um salto com a resposta errada, aquela equipe volta ao ponto de partida. Então, o primeiro da fila passa a ser o último.Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar à linha de chegada.
Obs. Só uma criança pode responder e elas não podem se comunicar entre si. A resposta deve ser dada em voz alta para que todos escutem.

domingo, 26 de setembro de 2010

I Torneio da Perseverança do vic. Suburbano


Este evento contará com crianças da Perseverança (ou não) com até 14 anos no dia 01/12/2010.
Os meninos jogarão futebol de salão (20 min de jogo em 2 tempos de 10min) e as meninas Queimada (15 min de jogo em um único tempo. Vejamos algumas regras:
- Todos devem estar calçados (tênis) e com camisa ou colete numerados;
- Não é permitido jogar com óculos, brincos, anéis ou qualquer outro objeto que possa se ferir;
- A equipe será acompanhada por um catequista e um técnico (onde o catequista é o responsável pelas crianças no evento);
- Todas as crianças devem possuir a certidao de nascimento e um documento com foto para comprovar a idade (identidade, riocard, carteira do colegio);

O evento da 1ª e 6ª foranias já tem data e local marcados.Será dia 09/10 das 8hs às 17hs no colégio Santa Mônica de Bento Ribeiro
• O evento da 2ª e 3ª foranias já foi realizado no dia 31/07/2010 na paróquia São Jerônimo.
• O evento da 4ª, 5ª e 7ª foranias ainda está na pendência de local (fato que deverá ser resolvido em breve).

Qualquer duvida e inscrições, entrar em contato ou por email (pesporte.vicariatosuburbano@gmail.com) ou por telefone, com algum dos responsáveis:

1ª for - Walmor – 9849-9246
4ª for - Leandro – 9559-9773
4ª for - Flavia – 7853-4507
5ª for - Tatiana – 9868-0378 / 7851-0151
6ª for - Rodrigo – 9858-4998
7ª for - Vanessa – 9641-6589 (Vivo) / 9276-9037
7ª for - Marcio – 8280-3656

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

MOSTRAS BÍBLICAS


Cada vicariato se preparou com afinco, capricho e dedicação para homenagear a Palavra de Deus neste mês de setembro. Já mencionamos aqui os vicariatos suburbano e norte. Agora chega a vez de mostrar o belo trabalho de Mostras Bíblicas desenvolvido pelos vicariatos Jacarepaguá e Urbano (realizadas no dia 12 de setembro) e do vicariato Oeste (no dia 18 de setembro).

O Colégio Ressuerreição, no Recreio dos Bandeirantes, sediou a 3a Mostra Bíblica do Vicariato Jacarepaguá, um dia muito alegre com várias atividades sobre a Palavra de Deus.

A 4ª. Mostra Bíblica do Vicariato Urbano aconteceu no Santuário de Adoração Perpétua de Sant'Ana, na Praça Onze, e teve como tema: Mulheres na Bíblia. Como em todos os anos, a Mostra começou com a Santa Missa presidida pelo Vigário Episcopal Pe. José Laudares. Com a participação de 65% das paróquias e um público em torno de 400 pessoas que prestigiaram o evento. Além dos diversos trabalhos apresentados pelas paróquias, um destaque foi o grupo Jovem da Capela de São Crispim e São Crispiniano que apresentou a passagem bíblica da Rainha Ester muito bem encenada.

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Realengo, recebeu a 6a Mostra Bíblica do Vcariato Oeste, no sábado, dia 18. O dia começou com a abertura feira pelo vigário episcopal, Monsenhor Luiz Artur, seguida de celebração da Palavra presidida por Pe. Evandro. O tema dos trabalhos apresentados foi "Bíblia na mão, Palavra no coração e pés na Missão", em sintonia com os preparativos para o 11o Plano de Pastoral de Conjunto.

A Coordenação da Iniciação Cristã de Crianças e Adolescentes agradece a todos os catequistas e suas crianças, que mais uma vez colaboraram com a Mostra em bonitas e criativas apresentações. Não deixem de conferir as fotos na parte inferior do blog.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

14ª Feira Bíblica do Vicariato Norte


Neste domingo, dia 12 de setembro, foi realizada a 14a Feira Bíblica do Vicariato Norte, que aconteceu no Colégio Imaculado Coração de Maria, no Méier. O encontro começou com a Missa celerada no auditório por Monsenhor Gustavo Auler, Vigário Episcopal.
Durante todo o dia, os catequizandos da Iniciação Cristã de crianças e a adolescentes e da catequese especial aprenderam sobre a Palavra de Deus visitando os estandes das diversas paróquias que apresentaram fantoches, jogos, passatempos, e mais música e teatro.
Parabéns ao Vicariato pela iniciativa. Confira a galeria de fotos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

22ª Feira Bíblica do Vicariato Suburbano


Com o lema: “Bíblia na mão, Palavra no coração e pés na Missão, aconteceu a 22ª Feira Bíblica da Catequese de Perseverança do Vicariato Suburbano, na quadra do Colégio Salesiano de Rocha Miranda. Os perseverantes de cada uma das sete foranias desenvolveram sub-temas apresentados em formas de lindas e criativas maquetes, que representavam as diversas formas que Deus usa para se comunicar com a humanidade.

O evento começou com a celebração da Santa Missa na paróquia de Santa Bárbara, celebrada pelo pároco, Padre Brás que recebeu o título de “Amigo da Perseverança”, homenageado juntamente com um catequista de cada vicariato que ganharam o título de “Perseverante de Honra”. Ao final da Missa, foi lançado, ainda, o site da perseverança do vicariato, com o endereço: www.perseverancavsb.com.

Após a Missa, as exposições foram abertas pelo vigário Episcopal, Monsenhor Gilson Silveira. Os trabalhos foram muito elogiados e prestigiados e os adolescentes ainda puderam aproveitar o dia para participar das oficinas lúdicas e do grande louvor com música católica.

Um encontro muito rico que ajuda a mostrar às novas gerações de discípulos missionários de Cristo a beleza da vivência da Palavra de Deus!

domingo, 22 de agosto de 2010

CURSO PARA CATEQUISTAS DE PERSEVERANÇA


O vicariato Leopoldina promoveu no último sábado, 14 de agosto, um curso para seus catequistas de Perseverança. Ele ocorreu na Paróquia Santa Rita dos Impossíveis, em Ramos, e teve como tema O Processo Catecumenal.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Perseverança N. Sra Apresentação - 25 anos


Neste último sábado, dia 14, o grupo de Catequese de Perseverança da Paróquia Nossa Senhora da Apresentação (Vicariato Suburbano), celebrou seu jubileu de Prata junto à comunidade de Irajá.

Os festejos iniciaram com a Missa das 19 horas, celebrada pelo pároco, e com a presença dos perseverantes atuais e suas famílias, dos antigos perseverantes (muitos já casados, com filhos...), de Olinda, a primeira coordenadora do grupo e da assesssora Tatiana, representando a Iniciação Cristã arquidiocesana de crianças e adolescentes.

Os perseverantes e seus catequistas receberam as bênçãos pelas mãos do sacerdote e a comemoração continuou na bela festa após a Missa.


Jesus promoteu: "Quem perseverar até o fim será salvo." - Que este exemplo inspire e motive toda Iniciação Cristã do Rio. Parabéns!!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ENCONTRO DE PERSEVERANTES DO VIC. URBANO


Aconteceu no sábado, 31 de julho, o 2º Encontrão de Perseverança do Vicariato Urbano. este ano foi na Catedral de São Sebastião,na Avenida Chile. Tivemos o dobro de participantes quando comparado ao anterior.

A paróquia Santo André trouxe o grupo São Sebastião que encenou uma peça teatral que abordou temas como a violência, as drogas, a vaidade, o dinheiro: males que afastam muitos jovens de Cristo e da igreja. Foi muito bonita a apresentação.

Após o lanche, os perseverantes fizeram uma visita guiada no museu de Arte Sacra, no subsolo da Catedral, fechando o encontro com chave de ouro.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

NOVO LIVRO DO PAPA É DESTINADO ÀS CRIANÇAS


As estradas da Galileia são o plano de fundo dos acontecimentos descritos no livro Gli amici di Gesù [Os amigos de Jesus] (San Giuliano Milanese, Piccola casa editrice, 2010, 48 páginas). O texto recolhe trechos das catequeses que Bento XVI, ao longo das Audiências gerais das quartas-feiras, dedicou aos apóstolos e a São Paulo, e é destinado especialmente ao público infantil.

As histórias são enriquecidas com as ilustrações de Franco Vignazia. A seguir, confira a introdução da obra, assinada pelo presidente da Fraternidade de Comunhão e Libertação, o sacerdote espanhol Julián Carrón.

"Um encontro que muda a vida. Vinde e vede!"

Há um pequeno grupo de homens que um dia, dois mil anos atrás, encontrou um jovem que caminhava pelas estradas da Galileia, no Oriente Médio. Todos eles tinham seu próprio trabalho e família, mas aquele foi um momento em que todas as suas vidas foi transformada. Chamavam-se André e João, Pedro, Mateus, Tomé, ... Eram doze, e nós, hoje, os conhecemos como os “apóstolos”. Um deles, então, o traiu e, no seu lugar, foi escolhido Matias.

Naquele época, em Jerusalém, todos sabiam que eles eram os “amigos” de Jesus. Os viam andar de cidade em cidade, seguindo sempre o seu Mestre em tudo aquilo que ele fazia.

A esses foi acrescentado Paulo. O seu encontro aconteceu de modo muito estranho: enquanto viajava rumo à cidade de Damasco, sentiu a voz de Jesus que lhe perguntava: “Por que me persegues?”. Foi assim que caiu do cavalo: daquele momento em diante, a sua vida mudou totalmente e, de perseguidor de cristãos, tornou-se uma das maiores testemunhas de Jesus. Viajou muitíssimo para contar a todos aquilo que lhe havia acontecido.

Bento XVI é o sucessor de Pedro, ao qual Jesus destinou a tarefa de guiar a Igreja como primeiro Papa. Este livro ilustrado recolhe alguns trechos de seus encontros das quartas-feiras, que acontecem em Roma, com os peregrinos, que se chamam “Audiências Gerais”, dedicados aos doze apóstolos e a São Paulo.

O Papa nos toma pela mão e nos leva a descobrir quem eram os primeiros companheiros de Cristo, como o encontraram e como foram conquistados por Ele, até o ponto de decidirem não abandoná-Lo nunca mais.

O Papa nos leva de volta há dois mil anos e nos torna testemunhas disto que Jesus disse e fez com aqueles homens: nos faz encontrar, às margens do rio Jordão, com João Batista, que batiza Jesus, quando André e João lhe perguntam onde ele mora e recebem como resposta: “Vinde e vede”. Também nos leva a uma manhã de primavera, nas margens do lago de Tiberíades, onde Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas?”, e nos faz ouvir sua resposta, repetida várias vezes: "Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo”.

Afirma Bento XVI, falando de João, o discípulo mais jovem e o predileto, aquele que na Última Ceia apoiou sua cabeça sobre o peito de Jesus: "O Senhor nos ajude a colocar-nos na escola de João, a fim de nos sentirmos amados por Cristo até o fim e gastar a vida por Ele".
Leonardo Meira

domingo, 11 de julho de 2010

ENCONTRO PRÉ-CATECUMENATO INFANTIL


Nosso encontro está marcado para:

07 de AGOSTO
DAS 8 ÀS 13 HORAS
INSTITUTO FRANCISCA PAULA DE JESUS

Rua Tenente Costa, n.76, Méier
*Próximo ao Col.Imaculado Coração
de Maria

Inscrições com:
• Gina -25043699
• Gloria -38998516
• Ana Célia -22527466
• Barbara -22699911

Esperamos por VOCÊ, Catequista Missionário do Pré Catecumenato Infantil, para o nosso próximo encontro com o tema:

Animação Bíblico-Catequética Infantil

Venha participar dos momentos de Formação, Oração, Dinâmicas, Músicas e Oficinas com sugestões
para o melhor anúncio da Palavra de Deus aos pequeninos.

Traga sua Bíblia e uma gostosura para a partilhar no lanche.

“E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo” (II Tm 3,15)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

MAIO, MÊS DE MARIA


Maio é o mês em que a Igreja caminhante na terra lembra carinhosamente nossa mãezinha do Céu. O louvor filial a Nossa Senhora acontece em todas as paróquias do Rio de Janeiro.

Confira na parte inferior do nosso blog um belo exmeplo dessas homenagens. São as fotos enviadas pela Paróquia do Sagrado Coração de Jesus (Glória).A cada domingo é homenageado um título, contada sua história e feita a coroação. Tudo é organizado pela equipe da catequese que tem o Pe. Wanderson como diretor espiritual do evento.

Agradecemos a presença materna da Virgem Maria que sempre olha pelas necessidades de todos nós, seus filhos!

domingo, 9 de maio de 2010

12ª CAMINHADA DA PERSEVERANÇA



No sábado, dia 08 de maio, aconteceu a 12ª Caminhada da Catequese de Perseverança da nossa Arquidiocese. O encontro foi realizado na Paróquia Nossa Senhora de Loreto, na Ladeira da Freguesia, em Jacarepaguá. Igreja que completará no ano que vem 350 anos de fundação. Em comemoração ao mês de maio, dedicado à Virgem Maria, os catequizandos e catequistas da Catequese de Perseverança da nossa Arquidiocese realizam uma peregrinação. Neste ano foram cerca de 1.400 presentes, agitando no ar seus lenços coloridos com as cores dos sete vicariatos nesta bela festa mariana.

O tema escolhido para este ano foi: "Maria, Rainha dos Apóstolos" e o lema: "... e com eles estava Maria, a mãe de Jesus." - uma referência ao ano sacerdotal. O encontro começou ao som de muita música, com o Ministério Contemplar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Vicariato Norte. No espaço conhecido como "Loretão", aconteceu a Missa presidida por Monsenhor Joel Portella Amado, coordenador de Pastoral da Arquidiocese. Juntamente com a procissão de entrada veio o andor trazendo a imagem de Nossa Senhora, colocada aos pés do altar.

Em sua homilia, padre Joel falou aos adolescentes sobre o Evangelho: como termos cuidado para não nos deixarmos “contaminar” com a mentalidade mundana, sobre como podemos viver as atividades cotidianas sempre procurando imitar as atitudes de Jesus. No momento das preces, rezamos pelo ano sacerdotal, pelo Papa, por todos os bispos e Padres, pelo dia das mães e por toda a juventude carioca. No momento de apresentação das ofertas, veio em procissão com o pão e o vinho, três símbolos representando o ministério sacerdotal: a Bíblia – simbolizando o ministério do sacerdote de pregar a Palavra de Deus; a estola – simbolizando o ministério de celebrar os sacramentos; e as sandálias – significando o ministério de reger o povo pela orientação na verdade serviço pelo serviço fraterno em cada canto da terra.

Logo após a Missa, todos participaram de um caloroso “parabéns” pelo aniversário de Irmã Lúcia Imaculada, no dia 10 maio, que emocionada e surpresa, agradeceu a todos o carinho e estendeu os parabéns a todas as mães.

A seguir, os presentes viram uma bonita encenação com música e dança sobre o tema da peregrinação. Maria, animando os apóstolos para a chegada do Espírito Santo que lhes conferiu o ardor missionário. O teatro foi montado pelo Grupo Cativarte da Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião também do Vicariato Norte.

A primeira parte do evento foi concluída com a coroação de imagem de Nossa Senhora feita pelos seminaristas do Seminário Propedêutico Rainha dos Apóstolos. O reitor, Padre Francisco, falou em nome do Seminário e convidou todos a rezarem juntos pelas vocações sacerdotais e religiosas., acompanhando o cartão-brinde do evento, a oração Maria, Rainha dos Apóstolos, cortesia da Paulinas Livraria. Em seguida, 22 jovens seminaristas entraram em procissão, enquanto outros cantavam o canto próprio da Coroação. Foi um dos momentos marcantes do encontro.

Até que chegou a hora da caminhada, escalando a montanha até a Igreja de Nossa Senhora da Pena, com todo o seu valor histórico e sua vista de tirar o fôlego. Lá no alto os perseverantes, seus catequistas e familiares puderam visitar a Igreja, rezar, se confraternizar e guardar muitas lembranças deste dia tão especial de alegria e espiritualidade.

Agradecemos a todos os que colaboraram na realização deste bonito encontro: à equipe de Nossa Senhora de Loreto (catequistas, equipe de trânsito, acolhimento, liturgia), à Irmandade de Nossa Senhora da Pena, aos sacerdotes e diácono presentes, aos coroinhas e ministros da Eucaristia, ao grupo de teatro, à banda, à Paulinas Livraria e a todos os demais que nos ajudaram.

Vejam a galeria de fotos da Caminhada na parte inferior do nosso blog. Qual será a inspiração para 2011??? A Comissão Arquidiocesana já está cheia de planos!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

OS JOGOS NA CATEQUESE


A criança tem necessidade imperiosa de brincar. E a catequese precisa levar em conta que a brincadeira é fundamental, também para a educação da fé.
Este recurso é importante para a elaboração e incorporação de novas aquisições.
Mais que simples passatempo e, muito além que mero recurso para entreter as crianças, a atividade lúdica se confunde com a própria vida delas. É brincando que a criança aprende.

“A VERDADE SÓ SE REVELA INTEIRA AO HOMEM INTEIRO”.
(Madre Maria Helena Cavalcanti)


Além de atender às necessidades que toda criança tem de brincar, os jogos:
- auxiliam o crescimento corporal;
- socializam os catequizandos, com seus aspectos morais;
- ajudam no desenvolvimento intelectual (atenção, imaginação, observação, concentração...);
- desenvolvem o domínio das habilidades de comunicação;
- promovem a descoberta do eu e do outro, contribuindo para a construção da identidade.

Quando o prazer pela atividade está presente, os sentidos vão concentrar-se nela favorecendo uma assimilação maior e mais duradoura do que foi ensinado.
“Provai e vede como o Senhor é bom.” (Sl 34,8)

O jogo pode ser utilizado como:
- INCENTIVAÇÃO
- COMPLEMENTAÇÃO DA MENSAGEM
- MOMENTO DE EDUCAÇÃO
- ELEMENTO INTEGRADOR DA TURMA
- MEIO DE EVANGELIZAÇÃO

“.De substancial importância é a relação pessoal do catequista com o destinatário da catequese. Tal relação se nutre de paixão educativa, de engenhosa criatividade, de adaptação e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pessoa”. (DGC 156)

“A ALEGRIA É UM BOM MÉTODO DE APRENDIZAGEM.”
(Madre Maria Helena Cavalcanti)


Vejamos alguns exemplos:

IGREJA MISSIONÁRIA
Material: Desenho de 2 igrejas e tijolinhos
Objetivo: Despertar a importância do convite valorizar o chamado de Jesus.
Como brincar: Lembrar que cada tijolinho representa uma criança convidada para a catequese e que elas precisam se juntar à nossa Igreja.
Dividir em 2 grupos.
Cada grupo receberá um desenho de uma igreja e vários tijolinhos separados .
Ao sinal, cada membro do grupo deverá colocar os tijolinhos na igreja.
Vencerá o grupo que colocar todos os tijolinhos primeiro.

O SALTO INTELIGENTE
Material: -
Objetivo geral: desenvolver a agilidade motriz, o raciocínio e a memorização.
Objetivo específico: responder corretamente à pergunta sobre uma questão determinada.
Como brincar: Em fila, cada um segurando na cintura da criança da frente.
O catequista faz uma pergunta `a primeira criança de cada fila. Só ela pode responder. Se a resposta é correta, todos da fila, agarrados pela cintura dão um salto para frente.
Se a fila se rompe ou se foi dado um salto com a resposta errada, aquela equipe volta ao ponto de partida. Então, o primeiro da fila passa a ser o último.Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar à linha de chegada.
Obs. Só uma criança pode responder e elas não podem se comunicar entre si. A resposta deve ser dada em voz alta para que todos escutem.



PESCARIA
Material: Cadeiras
Objetivo - conhecendo novos amigos, descontrair, integrar e memorizar os nomes.
Como brincar:
Forme um círculo com cadeiras, no qual cada participante ao sentar receba o seu próprio nome (crachá). O “pescador” (primeiro, o catequista) começa a circular entre as cadeiras e diz: "O pescador apanhou em sua rede um peixe chamado... (diz o nome de um dos participantes). O jogador que tem o nome indicado se levanta e segue o pescador. Assim vai prosseguindo. A fila de peixes movimenta-se entre as cadeiras. Em dado momento, o pescador diz: "A rede arrebentou!" Todos os peixes procuram sentar-se em uma das cadeiras, inclusive o pescador. O peixe que ficar sem cadeira será o próximo pescador.




AMARELINHA (Frutos do Espírito Santo)
Material: Giz, tampinhas e gravuras que ilustrem os frutos do Espírito Santo (repeito, mansidão, alegria, paz, bondade, amor, etc.)
Objetivo: Trabalhar com o catequisando os frutos do Espírito. Você quer ir para o Céu ?
O Fruto do Espírito Santo é o amor, alegria, paz, paciência, bondade,
fidelidade, mansidão, castidade. Para chegarmos ao Céu devemos procurar dar estes frutos segundo o Espírito Santo (Gálatas 5,22).
Como brincar: Desenhar a marelinha no chão com o giz e as figuras no lugar dos números em cada casa. Avisar que nesta amarelinha não basta só pular a casa, mas também acumular tampinhas que serão as coisas boas que precisamos guardar no coração.
Colocar tampinhas na primeira casa e avisar que, na volta, todos deverão “pegar” um pouco de amor.
Colocar tampinhas na segunda e assim por diante.