quinta-feira, 27 de julho de 2017

Peregrinação à Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Os grupos de catequese e perseverança da 6ª Forania do Vicariato Suburbano realizaram, no dia 1º de julho, uma peregrinação à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Del Castilho.
As crianças e adolescentes participaram da missa presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio Dom Joel Portella Amado e concelebrada pelos padres Rodrigo de Oliveira Dias, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, e Benedito Jales Dantas, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.
“Foi a oportunidade das crianças e adolescentes realizarem a sua peregrinação, e as condições para alcançar a indulgência plenária, com a qual o Papa nos agraciou, além de estimular e fomentar a devoção mariana nos pequeninos. Foi um verdadeiro dia de louvor e unidade entre as paróquias”, destacou o padre Rodrigo, recordando o Ano Mariano no Brasil e a celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul.
A peregrinação foi uma oportunidade de dialogar e compartilhar experiências com as crianças, encorajando-as nos momentos de dificuldades, nos quais Dom Joel abordou a história dos pescadores que encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
“Eles buscavam peixe, e encontraram uma imagem quebrada. Ao invés da frustração, eles viram naquela imagem os sinais de Deus. Esse é o grande segredo: devemos ver os sinais de Deus no dia a dia. Essa deve ser a nossa atitude quando esperamos uma coisa da vida, e elas nos oferecem outra”, citou o bispo auxiliar.
Dom Joel abordou pontos importantes da peregrinação para a formação religiosa dos jovens.
“Primeiro, é uma experiência significativa para a união das paróquias, de reforçar a cultura da unidade entre as paróquias, que muitas vezes se preocupa com a sua própria igreja, esquecendo que é necessário juntar forças. Segundo, manifestar a presença religiosa junto às crianças, falando da fé desde pequeno e tornando a igreja como um ambiente natural; isso é muito importante no processo formador. Terceiro, ajudar as crianças, através da Virgem Maria, a compreenderem a identidade de fé e alegria de ser brasileiro, que embora não compreendam muito bem o cenário atual, ouvem notícias ruins do Brasil que podem influenciar. Através de encontros, devemos fortalecer nas crianças essa imagem positiva, para que no futuro possam trabalhar por um Brasil diferente do atual. Por último, hoje em dia a criança leva a família para a igreja, e trabalhando nas crianças, estamos trabalhando diretamente na sua família”.
No final da celebração, foram realizadas uma simples e bonita encenação e coroação de Nossa Senhora e a bênção sobre os catequistas.
“Nunca percam a beleza da vida em comunidade. Na paróquia ou na capela é possível fazer uma amizade sincera. Tenho vínculos muito fortes que obtive quando criança e mantenho até hoje, então aproveitem, descubram e conheçam Jesus, e que nunca deixem que essa chama da fé vivida em comunidade se apague”, disse Dom Joel, encorajando os jovens na caminhada e vida em comunidade.
Ano Mariano
No Ano Jubilar Mariano, o Papa Francisco concedeu indulgência plenária para aqueles que, “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade”, visitarem em peregrinação o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo, ou qualquer paróquia do Brasil dedicada à padroeira do Brasil. Para alcançar a indulgência plenária durante o Ano Mariano, é preciso a confissão sacramental, a comunhão eucarística e orações na intenção do Santo Padre. 

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/5966/peregrinacao-a-paroquia-nossa-senhora-aparecida

Fotos: Sérgio Ribamar

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Santa Sé envia aos bispos orientações sobre o pão e o vinho para a comunhão Eucarística

A pedido do Papa Francisco, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos dirigiu aos Bispos diocesanos, incluindo os bispos brasileiros, uma carta-circular a respeito do pão e do vinho da Eucaristia e seu processo de produção, circulação e consumo. O documento pede que as igrejas locais cerquem de maior cuidado todo o processo.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), à luz da Santa Sé e da doutrina da Igreja, já se manifestou especificamente sobre os celíacos em Orientações Pastorais enviadas aos bispos após a reunião do Conselho Permanente, em junho de 2016.
O documento da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, enviado aos bispos recentemente, determina que as hóstias completamente sem glúten são matéria inválida para a eucaristia. As que são válidas “são as hóstias parcialmente desprovidas de glúten, de modo que nelas esteja presente uma quantidade de glúten suficiente para obter a panificação, sem acréscimo de substâncias estranhas e sem recorrer a procedimentos tais que desnaturem o pão”.
O documento recorda aos prelados que cabe a eles providenciar dignamente tudo o que é necessário para a celebração da Ceia do Senhor. “Compete-lhe vigiar a qualidade do pão e do vinho destinados à Eucaristia e também atestar a qualidade daqueles que os fabricam”, diz o documento.
O Dicastério manifesta preocupação com a venda da matéria eucarística em supermercados, lojas ou até mesmo pela internet. “O Ordinário deve recordar aos sacerdotes, em particular aos párocos e aos reitores das igrejas, a sua responsabilidade em verificar quem é que fabrica o pão e o vinho para a celebração e a conformidade da matéria”, mediante inclusive a apresentação de certificados. A Congregação exige que o pão deve ser ázimo, unicamente feito de trigo. Introduzir outras substâncias na fabricação do pão, como açúcar, frutas ou mel, é considerado um abuso grave pela Igreja.
O discatério destaca ainda que os fabricantes devem ter a consciência de seu trabalho destina-se ao Sacrifício Eucarístico e por isso lhes é pedido honestidade, responsabilidade e competência. O documento sugeriu que cada Conferência, no caso do Brasil, a CNBB, encarregue uma ou duas congregações religiosas para verificar a produção, a conversação e a venda do pão e vinho para as celebrações eucarísticas.