Querido Catequista do Pré-Catecumenato Infantil,
Nosso próximo encontro será
Dia 02 de outubro
Na Paróquia N. Sra do Amparo no Largo de Cascadura
Horário: Das 15:00 às 17:30
Querido Catequista do Pré-Catecumenato Infantil,
Nosso próximo encontro será
Dia 02 de outubro
Na Paróquia N. Sra do Amparo no Largo de Cascadura
Horário: Das 15:00 às 17:30
Livro fala sobre a importância de ir à igreja e mostra às crianças que essa experiência também pode ser divertida
Ir a parques de diversões, ver os amigos da escola e passear com os pais são atividades que deixam as crianças muito entusiasmadas, mas nem sempre a disposição é a mesma quando o assunto é visitar a casa de Deus. Em Eu não quero ir à igreja! – Da rejeição à celebração, da PAULUS, John Mark Falkenhain, monge da Arquiabadia de Saint Meinrad, nos Estados Unidos, fala aos mais novos sobre a importância de frequentar esse lugar tão especial.
“Este livro é endereçado para os mais jovens, crianças em fase escolar para as quais ir à igreja nem sempre faz muito sentido, particularmente quando isso compete com outras coisas que elas preferem fazer, como dormir ou brincar”, explica John na introdução.
Durante a leitura, o autor dialoga com os pequenos e relata: as pessoas vão à igreja por diversos motivos, seja para agradecer ou pedir graças, seja até mesmo por tradição. Ele também os convida a refletir sobre o valor de aprender, desde cedo, a desempenhar tarefas aparentemente desinteressantes, mas que com o tempo se mostram essenciais e até divertidas.
“Mesmo quando eu não gosto de ir à igreja, ainda é importante que eu vá. Quando você pensa sobre essa questão, verá que há muitas coisas que nós fazemos (e faremos) mesmo quando não gostaríamos de fazer. Escola é um bom exemplo. O que seria de nós se faltássemos à escola cada vez que não quiséssemos sair da cama cedo? Certamente não nos desenvolveríamos nem nos tornaríamos mais inteligentes”, destaca John.
Ricas em detalhes, as ilustrações complementam a obra e evidenciam também projetos idealizados por algumas igrejas, como as escolas dominicais. Elas oferecem atividades para os pequenos enquanto os adultos participam das celebrações, tornando-se excelente instrumento para motivá-los a frequentar a casa de Deus.
Além disso, o autor sugere que os pais despertem o amor da criança pela igreja associando o tempo a ela dedicado a eventos tradicionais da família, como tomar café da manhã juntos, ir à casa dos avós ou visitar um amigo adoentado. “Se feitos com alegria e diversão, pequenos gestos de hospitalidade e caridade podem fazer a experiência de ir à igreja mais concreta, mais significativa e se tornar algo mais interessante do que resistente”, finaliza o autor.
Da coleção Terapia Infantil, Eu não quero ir à igreja! – Da rejeição à celebração contribui com a família nesse momento tão delicado e importante da vida, oferecendo subsídios aos pais para ajudar os filhos a trilhar o caminho da fé.
John Mark Falkenhain, O.S.B é monge da Arquiabadia de Saint Meinrad e licenciado em psicologia clínica. Em seu mosteiro, irmão John é professor e orientador da Escola de Teologia aí presente. Ele também presta atendimento psicológico à comunidade local, realiza pesquisa e escreve sobre o bem-estar psicológico do clero e religiosos.
R. W. Alley é escritor de livros infantis e ilustrador da coleção Terapia Infantil e Terapia, voltada aos adultos. Atualmente mora em Barrington, Rhode Island, com sua esposa e um casal de filhos.
Participar é “fazer parte de”. As celebrações na catequese visam contribuir para que crianças e adultos participem mais dos encontros e façam a experiência da fé sob a ação da graça; para que percebam que a iniciação cristã é um caminho contínuo para conhecer Jesus; queiram segui-lo e anunciá-lo; entendendo que, neste caminho, fé e vida estão ligadas e são celebradas em comunidade.
Faz-se necessário ajudar o povo (crianças e pais) a: ler; ouvir; meditar; rezar; contemplar; amar e desejar viver como Aquele que veio revelar o grande mistério do amor de Deus por nós: Jesus!
Com as celebrações na catequese, crianças e pais vão se familiarizando com o espírito celebrativo da Igreja e compreendendo melhor a importância e o significado dos ritos, gestos, símbolos, cores... Diz-nos o Diretório Nacional da Catequese:
É tarefa da catequese introduzir no significado e participação ativa, interna e externa, consciente, plena e frutuosa dos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas. DNC 53
Sabemos que a celebração é, essencialmente, um momento de oração! Assim, é preciso dar vez e voz ao Espírito Santo, pois é Ele quem consegue colocar os corações em sintonia com o Coração do Senhor. Deste modo, no preparo de uma celebração, a oração é fundamental! Seja antes, durante ou depois. Antes, para que o catequista se coloque na escuta do Senhor e se deixe guiar por seu Espírito; durante, criando oportunidades para que os participantes também ouçam e falem ao Senhor; propondo orações espontâneas, já conhecidas ou preparadas, desde que não sejam longas e se refiram à realidade dos presentes; e, depois, intercedendo para que a Palavra semeada possa dar frutos pela perseverança.
Partindo da oração, vejamos outros aspectos importantes:
- Palavra de Deus: É o fio condutor da celebração. É através dela que o Senhor vai falar e é a ela que precisamos compreender e responder. Escolhido em oração, o texto bíblico deve ser bem proclamado. Sendo possível, convide-se a um breve momento de silêncio, para que a Palavra ecoe no coração. É importante que o texto seja compreendido, mas não como numa aula e, sim, ajudando as pessoas a mergulharem na mensagem de fé que ele traz. Algumas perguntas devem ser lançadas para facilitar a reflexão e a tomada de posição diante do que o Senhor diz. Não se esqueça que crianças e pessoas no início da caminhada tendem a prestar maior atenção se os textos não forem longos; se forem lidos com ênfase e entonação ou, até mesmo, narrados.
- Ligação fé-vida: Na introdução, na reflexão proposta e/ou nas orações é importante partir da realidade do grupo; criar oportunidade para que os participantes percebam que o Senhor nos conhece e quer falar ao nosso dia-a-dia; iluminando com sua Palavra situações concretas em nossa vida. Aos poucos, crianças e adultos também devem se sentir à vontade para Lhe apresentar situações cotidianas, para que sejam orientadas; abençoadas; purificadas; corrigidas; restauradas;... Para isto, conhecer as crianças e suas famílias é fundamental!
- Canto apropriado: Dependendo do tempo de duração, escolha um canto para o início (mais animado e de integração); outro para o meio (que se refira à Palavra que foi proclamada; à mensagem a ser refletida e guardada) e outro para o final (de preferência, alegre e encorajador; que traduza um agradecimento a Deus ou uma tomada de atitude; um “abraçar” da missão). Lembre-se de que a participação dos pequenos será maior e melhor se os cantos já forem conhecidos ou fáceis de aprender; não muito longos; nem com palavras difíceis; às vezes, até convém usarmos somente o refrão.
- Gestos, símbolos e imagens: Contribuem para uma participação mais ativa, na medida em que concentram a atenção; traduzem o conteúdo da fé; exemplificam... Exemplos: A entrada da Bíblia ou de um objeto representativo; de uma imagem ou cartaz ... O convite para que todos contemplem determinada imagem ou façam um gesto de louvor, entrega, agradecimento, contrição... são meios que ajudam a promover uma maior comunhão com o sentido da celebração. Atenção: Abstrações não são próprias para crianças pequenas.
- Ambiente: O preparo do local também pode ser de grande ajuda. Uma mesa, tolha, flores,velas, suporte para a Bíblia,... contribuem para que se perceba a importância daquele momento em que estamos falando com Deus ou, ainda, suscitam, como diz o canto, aquela expectativa de que “Algo bom vai acontecer! Algo bom Deus tem para nós! Reunidos aqui só pra louvar o Senhor!”
Para começar, eis um esquema básico:
Canto > Oração > Palavra > Reflexão > Canto > Gesto > Oração > Canto
Ao longo de 6 semanas você poderá acompanhar na barra lateral direita (na guia download), um modelo de celebração para utilizar em sua paróquia.