quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Menina realiza o sonho de receber primeira comunhão em hospital de Curitiba enquanto espera na fila por transplante de coração

 

Uma paciente do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, que tem 10 anos que está esperando por um transplante de coração, contou com a ajuda da equipe do hospital para realizar o sonho de fazer a primeira comunhão.

A surpresa, feita da capela do hospital, foi no domingo (25). De vestido branco, flores no cabelo e tudo que ela tinha direito, Gabriela Romanoski de Andrade se emocionou durante a cerimônia e ao receber a hóstia consagrada das mãos do padre. Assista ao vídeo.

A realização do sonho deu ainda mais forças para que a pequena Gabriela possa esperar pelo transplante, que ainda não tem data para ser realizado.


Ela mora com a família em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, e está internada no hospital desde o dia 5 de outubro com miocardiopatia. A doença causa alterações no músculo cardíaco e impede o coração, parcial ou totalmente, de funcionar corretamente.

"Quando as pessoas pensam em UTI, elas pensam no pior momento da vida, que é a morte. Eu acho que UTI não é só isso. Nós temos como proporcionar, na melhor forma possível, dentro do que a gente consegue oferecer, a melhor situação para a criança e para os pais. Então, fazer isso não é nada a mais do que a nossa própria obrigação que é dar não só saúde, mas amor também", disse a médica Camila Camargo.


Fonte: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2020/10/26/menina-realiza-o-sonho-de-receber-primeira-comunhao-em-hospital-de-curitiba-enquanto-espera-transplante-de-coracao-video.ghtml

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Papa encoraja a ter fé no poder da oração das crianças

 

No próximo domingo, 18 de outubro, 80 países irão participar da campanha de oração da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre intitulada “Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz”. O Papa Francisco, ao final do Angelus, encorajou a participação na manifestação mundial que vai rezar “especialmente pelas situações críticas causadas pela pandemia”.



“No próximo domingo, 18 de outubro, a ‘Fundação Ajuda à Igreja que Sofre’ promove a iniciativa ‘Pela unidade e a paz, um milhão de crianças rezam o terço’. Encorajo esta bela manifestação que envolve as crianças de todo o mundo, que rezarão especialmente pelas situações críticas causadas pela pandemia.”

Dessa forma o Papa Francisco, ao final do Angelus de domingo (11), também incentivou a adesão das crianças de diferentes países para participar da campanha de oração. O próprio João Paulo II, na sua carta apostólica sobre o rosário escreveu que, rezar o terço, “por natureza, é uma oração orientada para a paz, precisamente porque essa oração consiste na contemplação de Cristo que é ‘a nossa paz”.

Em situações difíceis como a crise sem precedentes que estamos vivendo, disse o presidente internacional da Fundação Pontifíca, card. Mauro Piacenza, em carta dirigida às crianças, “é muito importante trabalharmos juntos e ajudarmos uns aos outros”.

O dia 18 de outubro
A data de 18 de outubro foi escolhida porque, além do mês ser tradicionalmente do rosário, o dia 18 é a Festa de São Lucas Evangelista. Segundo a tradição, ele está perto de Nossa Senhora, a Mãe de Deus. O convite é extensivo às paróquias, às catequistas e às famílias. E já que a iniciativa acontece de domingo, escolas, creches e professores poderão participar na segunda-feira sucessiva, 19 de outubro.

Em comunicado, a fundação lembra que o material para a campanha de oração está disponível em 27 línguas, entre elas, o português, mas também o árabe e vários idiomas africanos, visto que é prevista uma participação extensiva de 80 países de todos os continentes. O site oficial da campanha mundial oferece um kit especial para download com guia de oração, páginas para colorir e orientações sobre como rezar o rosário.
A campanha de oração no Brasil

No Brasil, por exemplo, o Frei Rogério Lima, assistente eclesiástico da fundação, vai rezar o terço junto com as crianças durante uma live, transmitida ao vivo às 15h do domingo (18), no canal da entidade pelo YouTube e Facebook.
O início da campanha

Essa campanha de oração do terço começou no ano de 2005, num santuário em Caracas, na Venezuela, quando foi lembrada uma promessa de São Pio de Pietrelcina: “quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo irá mudar”. Desde 2005, então, ganhou o apoio da Fundação Pontifícia que organiza o evento em nível mundial há 2 anos, ao fornecer o material para a oração mariana destinado a paróquias, grupos de crianças e famílias.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-10/papa-francisco-campanha-oracao-um-milhao-criancas-rezam-terco.html

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz


Um milhão de crianças rezam pela Paz no mundo neste dia 18 de outubro, mês do Rosário. A iniciativa é da “Ajuda à Igreja que sofre”, fundada pelo Padre Werenfried van Straaten, que tinha grande veneração por Nossa Senhora de Fátima, que pediu aos pastorzinhos: “Rezem o terço, todos os dias, pela paz no mundo”.


A Fundação Pontifícia ACN (Ajuda à Igreja que Sofre) convida mais uma vez paróquias, creches, escolas e famílias de todo o mundo a participarem na iniciativa “Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz” no dia 18 de outubro. O objetivo da campanha de oração é pedir a unidade, paz mundial e também o fim da pandemia do coronavírus. Este ano a iniciativa acontece em um contexto muito especial, porque nunca antes houve uma crise de saúde e uma crise existencial tão grande em todo o mundo.

Uma crise em que “o mundo inteiro foi, e ainda está, exposto a um vírus invisível, que levou centenas de milhares de pessoas à morte e que gerou repercussões econômicas e sociais devastadoras e, ainda na sua maioria, imprevisíveis. O nosso mundo já não é o mesmo, e o que antes era óbvio, não mais o será”, afirmou o Cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da ACN. Em uma carta às crianças, ele disse que em situações difíceis como essa é muito importante trabalharmos juntos e ajudarmos uns aos outros. Lembra, porém, que “não devemos nos esquecer que a maior ajuda vem de Deus.”


É por isso que a ACN mais uma vez lançou o convite para participar da iniciativa mundial de oração “Um Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz”, no dia 18 de outubro.


Participarão crianças de cerca de 80 países e de todos os continentes. De Gana à Síria e também em Papua Nova Guiné. “Que esta iniciativa conjunta mundial de oração do Terço nos dê nova coragem e confiança na proteção amorosa de Deus, que Ele deseja nos conceder por meio de Sua Santa Mãe”, disse Padre Martin Barta, assistente eclesiástico internacional da ACN.


A ACN criou uma página especial, onde as famílias podem fazer o download do material da campanha. O kit de orações traz instruções sobre como rezar o Terço, reflexões dos Mistérios Gloriosos adaptadas para as crianças e uma consagração à Mãe de Deus. Cartazes para a campanha de oração, atividades e desenhos para colorir também estão disponíveis.


A ACN incentiva as famílias a se unirem às crianças nessa oração, rezando com os filhos, netos, amigos... Mesmo que à distância, é possível combinar um horário para rezarem juntos. Aqui no Brasil, Frei Rogério Lima, assistente eclesiástico da ACN Brasil irá rezar o Terço em uma live com as crianças, no próprio dia 18 de outubro, transmitida às 15 horas no canal da ACN no Youtube e também pelo Facebook.

História da campanha
A campanha do Terço das Crianças foi iniciada em 2005, na capital venezuelana de Caracas. Enquanto várias crianças rezavam o Terço a caminho de um santuário mariano, algumas mulheres que estavam presentes sentiram uma profunda presença de Nossa Senhora. Uma delas recordou que, certa vez, São Padre Pio havia dito: “Quando um milhão de crianças rezarem o Terço, então o mundo vai mudar.” A campanha rapidamente se espalhou pelo mundo. A ACN apoia a campanha desde 2008 e há dois anos assumiu a organização de todo o evento no âmbito mundial.

Para mais informações e fazer o download dos materiais, acesse a página da campanha: https://www.acn.org.br/terco-das-criancas/

Crianças e adolescentes falam do impacto da Pandemia

 

Medo e incertezas e o isolamento social e os desafios com os efeitos na vida familiar. Adriano da Silva Almeida, 15 anos tem aproveitado momentos com a família e para a oração e meditação. Em casa mora com os pais e 10 irmãos. Alguns momentos de conflito, mas tudo se acalma e o convívio é tranquilo. A professora Gisele Gonçalves encontra forças com a presença do filho Lucas de 9 meses e fala da experiência de cuidar do filho e dividir tempo para ministrar as aulas virtuais.


Ricardo Gomes – Diocese de Campos

A pandemia e o isolamento social têm influenciado na vida de crianças e adolescentes. Ficar em casa, dividir tarefas domesticas e partilhar refeições e momentos de lazer e de oração. Adriano da Silva Almeida tem procurado controlar o uso do celular e do acesso às redes sociais. Com as aulas suspensas nas escolas o adolescente busca na oração o refugio.


“Sabe por ter que ficar em casa e não poder ir a escola ou a outros lugares tenho ficado mais no celular do que antes mais estou tentando controlar isso e a noite rezamos o terço e leio a palavra de Deus. Moro com meus pais e com meus 10 irmãos. É normal sabe tem alguns conflitos, mas agente logo se entende uns aconselham os outros e assim vamos”, conta ele.
Adriano da Silva Almeida

Atitudes que fazem a diferença neste momento de um convívio familiar mais intenso. Thiago Lucas, 12 anos no inicio do isolamento social estranhou a falta de contato com os amigos de escola e as aulas virtuais, mas logo se adaptou a nova realidade dividindo o tempo entra as aulas, momentos de lazer e o convívio com a família. A mãe Thatiana Barbirato Pontes ajuda nas atividades e interage com o filho. Atitudes simples passam fazer parte da rotina do adolescente que arruma a cama e compartilha de momentos familiares com a mãe e avos. Brincar de bola com avô, jogar xadrez com a mãe ajuda a manter um convívio fraterno, sem momentos de atrito.
Em casa Thiago Lucas acorda cedo e arruma a cama e começa as aulas

“Logo que os professores informaram a situação de não ter que ir a escola por um determinado tempo foi tudo uma farra, mas com o passar dos dias tudo foi ficando mais sério e percebemos que nem tão cedo estaríamos todos no colégio, isso foi péssimo, passar todos os dias sem ver nossos amigos foi e está sendo muito ruim. Quando passamos a ter aula pelas redes sociais foi estranho mas vermos uns aos outros foi muito bom e emocionante. Temos a consciência de que tudo isso é muito importante para cada um de nós e quando cuidamos de nós também acabamos cuidando dos outros, isso é amor ao próximo, Deus nos ensinou a amar uns aos outros e se todos pensarem assim teremos um mundo melhor. Tenho muita saudade dos meus amigos, mas quero que todos estejam bem para o momento de voltar a estar todos juntos”, disse Thiago.

Gestos simples que ajudaram o adolescente no convívio familiar. Acordar e arrumar a cama, e logo após o café da manhã com a família as aulas on-line a partir das 8h e joga bola com avô, assiste filmes e brinca com jogos eletrônicos.

Thiago aproveita para rezar pelo fim da Pandemia. E sonha com dias melhores para voltar a estar com os amigos na escola.

“O convívio em casa é muito bom, podemos passar mais tempo juntos e unidos ficamos em oração pelo Brasil e pelo mundo e também para que as pessoas melhores seus corações, amo ficar com minha família, somos uma família normal, às vezes minha mãe e minha avó me pedem ajuda para fazer alguma coisa, daí eu sempre ajudo... muitas vezes ajuda meu avô (pai) a lavar a garagem. Mas tenho fé que tudo vai melhorar”, conclui.

Pietro de Souza Gomes completou 8 anos em plena Pandemia. A mãe Daiane de Souza Machado resolveu reunir a família para partilhar o bolo de aniversario. Todos em distanciamento social e uso de máscaras se encontraram. Ao lado da avó de 88 anos de idade, o pequeno esqueceu o momento e aproveitou.


Lucas: alegria da família

Para o casal Gisele Gonçalves e Rafael Barros esse tempo de pandemia, mesmo diante do medo é um momento privilegiado para curtir o filho Lucas Silva Gonçalves Barros. A professora aproveita cada minuto, os sorrisos e a alegria da casa que se renova a cada dia e representa a certeza de que tudo vai passar em breve. Dividir o tempo com os cuidados de Lucas e as aulas virtuais pode ser cansativo, mas tudo se renova com o sorriso do filho.
Lucas: alegria da família

“Ser mãe, sem dúvidas foi a maior emoção e experiência da minha vida. É sempre um desafio, mas vivemos estas emoções com muito amor e companheirismo, pois eu e meu esposo dividimos o amor e responsabilidade de sermos pais. Este ano de 2020 está sendo difícil para todos com a pandemia do coronavírus. A nossa vida acaba ficando mais complicada, são muitas atribuições. Nós aqui em casa somos professores e vivemos o desafio das aulas remotas. Não é fácil, sentimos falta dos espaços, das pessoas, dos amigos e principalmente da família. Neste momento, é importante nós estarmos firmes na fé, no respeito com o outro, no companheirismo e na bondade”, disse Gisele.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-09/criancas-e-adolescentes-falam-do-impacto-da-pandemia.html

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

8ª Jornada Nacional da IAM

 

Na próxima sexta-feira, dia 18, adolescentes da IAM da Arquidiocese do Rio de Janeiro conversarão sobre o amor deles pela obra da IAM, das suas experiências nas Jornadas anteriores e de suas expectativas com a 8ª Jornada Nacional da IAM, que será celebrada no domingo, dia 20.


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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Igreja terá nova beata, leiga, e 4 novos veneráveis, entre os quais um leigo de 14 anos

Maria Antonia Samà, leiga nascida na Calábria, viveu mais de 60 anos imobilizada em uma cama por uma paralisia, sempre convidando todos a ter confiança em Deus em todas as situações.

Na sexta-feira, 10, o Papa Francisco recebeu o cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, autorizando o mesmo Dicastério a promulgar os Decretos relativos a uma nova Beata e 4 novos Veneráveis ​​Servos de Deus.

Uma vida oferecida a Deus e aos outros
A futura nova Beata é Maria Antonia Samà, leiga da Calábria, nascida em 2 de março de 1875 em Sant'Andrea Jonio, Província de Catanzaro. Acometida quando menina por uma doença grave, permaneceu paralisada, com os joelhos levantados. Forçada a ficar acamada nesta posição desconfortável, Maria Antonia viveu tudo com fé, convidando aqueles que iam visitá-la a sempre ter fé em Deus, em todas as situações.

Em 1915, fez votos privados de especial consagração a Deus, cobrindo a cabeça com um véu preto. A população da cidadezinha a chamava de "a freira de São Bruno", a visitam para pedir conselhos e orações, para encontrar paz e serenidade. Com ela é rezado o Rosário três vezes ao dia. Veio a falecer aos 78 anos, em 27 de maio de 1953, depois de mais de 60 anos acamada, oferecendo todos os sofrimentos ao Senhor.

Para sua beatificação, a Postulação da Causa apresentou para exame da Congregação a cura inexplicável atribuída à sua intercessão, de uma senhora acometida por uma forma degenerativa grave de osteoartrite nos joelhos, o que lhe causava uma dor insuportável. A cura ocorreu na noite entre 12 e 13 de dezembro de 2004 em Gênova quando, sob fortes dores, a senhora começou a implorar à Venerável Serva de Deus que conhecera quando ainda jovem. Após a invocação, ela adormece e, na manhã seguinte, ao se levantar, descobre que a dor havia desaparecido e que ele poderia retomar todas as suas atividades.

Quatro novos Veneráveis ​​Servos de Deus
Com o reconhecimento de virtudes heroicas, tornam-se Veneráveis ​​Servos de Deus: Eusébio Francisco Chini (chamado Kino), sacerdote professo da Companhia de Jesus; Mariano José de Ibargüengoitia e Zuloaga, sacerdote diocesano, cofundador do Instituto das Servas de Jesus; Maria Félix Torres, fundadora da Companhia do Salvador; Angiolino Bonetta, leigo da Associação dos Silenciosos Trabalhadores da Cruz.

Um missionário jesuíta na América
Eusebio Chini nasceu em 10 de agosto de 1645 em Segno, no Val di Non, no Trentino. Tornando-se jesuíta, parte em missão para a Nova Espanha, que incluía grandes regiões dos atuais Estados Unidos e México. Trabalha lado a lado com os nativos americanos, a quem chama de "nossos irmãos em Cristo", promovendo a melhoria de suas condições de vida, ensinando métodos para o cultivo e criação de gado. Defende os direitos e a dignidade dos povos indígenas contra qualquer exploração dos colonizadores, cujos abusos são por ele denunciados. Ele vive como os nativos, tirando força da oração e da Adoração Eucarística noturna. Ele também é astrônomo, matemático, explorador e cartógrafo. Morreu em Magdalena (México) em 15 de março de 1711.

Eucaristia, Nossa Senhora e os pobres no centro da vida
Mariano José de Ibargüengoitia e Zuloaga nasceu em 8 de setembro de 1815 em Bilbau (Espanha), em uma família rica dedicada ao comércio marítimo. Ordenado sacerdote, torna-se pároco, empenhando-se na escuta de confissões, na catequese, na formação de sacerdotes. Visita os doentes, os prisioneiros e as famílias pobres. Em 1862, recebeu do Papa Pio IX o título de missionário apostólico. É um incansável pregador de missões para o povo e dos Exercícios Espirituais para o clero. Em 1871, colaborou na fundação do Instituto das Religiosas Servas de Jesus. No centro de sua espiritualidade estão a Eucaristia, a oração, a devoção à Nossa Senhora e aos pobres. Ele morreu em Bilbau em 31 de janeiro de 1888.

Ao lado dos sacerdotes perseguidos
Maria Félix Torres nasceu em 25 de agosto de 1907 em Albelda (Espanha). Aos 14 anos, pela primeira vez, faz os Exercícios Espirituais de acordo com o método de Santo Inácio de Loyola, durante os quais sente fortemente o chamado à vida consagrada.

Em 1930, tornou-se uma das primeiras mulheres espanholas a se formar em Química pela Universidade de Zaragoza. Após seus estudos, fundou a Companhia do Salvador, com a espiritualidade inaciana, dedicada ao apostolado da juventude feminina, especialmente a universitária. Durante a guerra civil espanhola, socorreu sacerdotes perseguidos. Em 1952, a Companhia do Salvador foi aprovada como Instituto religioso de direito diocesano: dedicou-se à formação de jovens que ingressam no Instituto. Passou os últimos anos no governo de sua fundação, em oração, no silêncio e na oferta dos sofrimentos ao Senhor. Morreu em Madri, em 12 de janeiro de 2001, aos 93 anos.

Um jovem com virtudes heróicas
Angiolino Bonetta nasceu em Cigole, na Província de Brescia, em 18 de setembro de 1948, de uma família de trabalhadores. Aos doze anos, teve uma perna amputada após um sarcoma ósseo. Disse que oferecia tudo "a Jesus pela conversão dos pecadores". Encoraja outros doentes, transmite paz. Para quem sente pena dele porque caminha com muletas diz: "Mas você não sabe que a cada passo eu poderia salvar uma alma?". Ele se consagra ao Senhor entre os "Silenciosos Trabalhadores da Cruz". "Agora sou todo de Nossa Senhora – diz ele - da ponta dos meus pés até a parte superior dos cabelos".

Em uma carta antes de morrer, ele escreve: “Desde que entrei para os Silenciosos Trabalhadores, o Senhor me deu uma tempestade de graças, até então desconhecida para mim. Sinto-me forte como um leão e canto da manhã à noite." Ele morreu em Cigole, em 28 de janeiro de 1963, aos 14 anos.

Terço da Infância e Adolescência Missionária

Dia 11/07, a IAM da Arquidiocese do Rio de Janeiro se reuniu de forma virtual para recitar o Santo Terço Missionário, através da plataforma Google Meet.

O Terço contou com a participação de cerca de 40 pessoas, sendo conduzido pelas crianças e adolescentes dos grupos da IAM da Arquidiocese.

Estiveram presentes nesse lindo momento de comunhão entre os grupos e devoção mariana, irmãos da IAM de outras dioceses do nosso estado, além da coordenadora da IAM do Regional Leste 1, Simone Beatriz Montez, e a secretária nacional da IAM, irmã Patrícia Souza.



segunda-feira, 6 de julho de 2020

Hoje é celebrada Santa Maria Goretti, a doce mártir da pureza

Neste dia 6 de julho é celebrada a festa de Santa Maria Goretti, a menina de onze anos que foi morta com 14 facadas por resistir a um estupro e que, antes de sua morte, perdoou seu assassino. O Papa Pio XII a definiu como “pequena e doce mártir da pureza”.

Maria nasceu em 1890, em Corinaldo, província de Ancona, Itália. Era filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini, sendo a terceira de sete filhos. No dia seguinte ao seu nascimento, foi batizada e consagrada à Virgem.

Sua família era pobre em bens materiais, mas rica de fé e virtudes que cultivavam com a oração comum, a recitação diária do Santo Rosário, a comunhão e a Missa dominical.

Quando tinha apenas 11 anos, foi apunhalada por Alessandro Serenelli ao resistir a ser violentada. Ela foi levada para o hospital e antes de morrer conseguiu receber a comunhão e unção dos enfermos. Partiu para a Casa do Pai em 6 de julho de 1902.

Quando Alessandro saiu da prisão, foi procurar a mãe de Maria, a menina que o tinha perdoado.

São João Paulo II, em 2003, ressaltou que “Marietta, assim era chamada familiarmente, recorda à juventude do terceiro milênio que a verdadeira felicidade exige coragem e espírito de sacrifício, rejeição de todo compromisso com o mal e disposição para pagar com a própria vida, mesmo com a morte, a fidelidade a Deus e aos seus Mandamentos”.

“Hoje exaltam-se, muitas vezes, o prazer, o egoísmo ou até a imoralidade, em nome de falsos ideais de liberdade e de felicidade. É preciso reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo deve ser defendida, porque a castidade ‘guarda’ o amor autêntico”, acrescentou.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock (15/06)

Origem

A primeira mártir brasileira nasceu em Santa Catarina em 11 de abril de 1919. Desde cedo, despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Se unia ao crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.

Vida e santidade de Albertina Berkenbrock
Albertina cuidava do rebanho de seu pai, que havia dado a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido ‘Maneco Palhoça’, que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve o êxito.

A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele pegou-a pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.

Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar.

Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!



sexta-feira, 17 de abril de 2020

Menino reza ajoelhado no meio da rua pelo fim do coronavírus

No Peru, viralizou uma fotografia de um menino ajoelhado, rezando em silêncio, no meio da noite e em uma rua vazia, para pedir a Deus pelo fim da pandemia mundial do coronavírus COVID-19.

A foto de Alen Castañeda Zelada, de 6 anos, foi tirada às 20h (hora local) pela fotógrafa Claudia Alejandra Mora Abanto, da cidade de Guadalupe, no departamento de La Libertad (Peru).

Mora usou seu perfil na rede social Facebook para contar a história dessa imagem. Ela disse que na segunda-feira, 13 de abril, os moradores de sua vizinhança se uniram “para rezar e pedir a Deus pela situação de emergência que estamos vivendo” e “assim compartilhar esperança e fé”. Em seguida, indica que aproveitou alguns “minutos antes de as pessoas saírem às suas portas para fazer uma foto de todas as velas”, mas, belo foi o momento que encontrou “este menino”.

“Então, eu perguntei o que ele estava fazendo e me respondeu, em sua inocência, que estava fazendo sozinho um pedido a Deus e que saiu porque em sua casa havia muito barulho, que assim, seu desejo não ia se cumprir”.

“Sem dúvida, seu desejo é claro, eles não são alheios ao que está acontecendo”, contou Mora.

Depois de tirar a fotografia, disse que um sorriso apareceu em seu rosto, encheu-se de “fé e esperança” e ficou encantada “por ser uma testemunha do amor e da confiança dessa criança em Deus”.

“Que belo que se ensine isso, inclusive nos tempos difíceis. Que a fé nunca morra”, concluiu.

Em declarações ao meio local RPP, o pequeno Alen revelou que começou a rezar para que Deus “cuide daqueles que estão com esta doença”.

“Estou pedindo que ninguém saia, muitas pessoas idosas estão morrendo com esta doença”, disse.

Abraham Castañeda Malca, pai do menino, acrescentou ao meio peruano: “Somos uma família católica e fiquei bastante surpreso porque, imaginem-se, com tantas coisas que estão acontecendo neste mundo: a pandemia e vendo tantas pessoas morrendo. Foi realmente uma surpresa. Meu filho é um garotinho de seis anos e eu não pensava que ele iria reagir assim, foi surpreendente para todos nós”.

Nesse bairro, os moradores se organizam para fazer uma rede de oração todas as noites e pedir pelo fim da doença.