segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Programa contempla perspectiva diferenciada para crianças

O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, participou no dia 26 de setembro da cerimônia de abertura das atividades do Programa Forças no Esporte (Profesp), realizado no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), em Olaria.  
Conduzida pelo comandante do CIAGA, o contra-almirante Gilberto Cezar Lourenço, a cerimônia contou com a presença de comandantes de outras unidades, diretores de escolas, de centros de referência e representantes da Prefeitura do Rio. Na cerimônia, houve o hasteamento da bandeira, entrega de camisas e desfile de alunos.
O programa, que tem a parceria e acompanhamento da Pastoral do Menor, da Arquidiocese do Rio, e é coordenado por uma equipe do Departamento de Educação Física do CIAGA, tem a finalidade de estimular, pela prática esportiva, o espírito de equipe e união, promovendo valores nobres de patriotismo e cidadania.

Novas perspectivas
Segundo a coordenadora social da Pastoral do Menor, Regina Leão, o programa atende um total de cem crianças, entre 10 e 15 anos de idade, vindas das comunidades da Maré, Vila do João, Amorim, Acari, Cordovil, Marcílio Dias e Quitungo.
“Tanto Dom Orani como o comandante ficaram empolgados com a nova parceria. O CIAGA é uma unidade da Marinha, que se prima pela formação. Entre as atividades esportivas estão vôlei, handebol, atletismo, judô, além de grupo de conversa. As atividades acontecem três vezes na semana, como contraturno escolar”, disse Regina Leão.
A coordenadora social destacou ainda que o programa abre novas perspectivas para os nossos jovens.
“Através de atividades esportivas, cívicas e de cidadania, além de conviver num ambiente com muitas pessoas que vieram de uma classe social igual a eles e que hoje galgam uma profissão, têm uma perspectiva futura diferenciada. Atualmente, 950 crianças e adolescentes estão inseridas em projetos em parceria com a Marinha e o Exército”, explicou Regina.

Mudança radical
Para o vigário episcopal para a Caridade Social, cônego Manuel Manangão, o ingresso das crianças e adolescentes nos programas realiza uma mudança radical no perfil de cada um.
“Há muito tempo acompanhamos o trabalho feito com crianças e adolescentes das comunidades mais carentes a partir das unidades das Forças Armadas. Eles entram no projeto no início do ano, e no final, na formatura, vemos outros meninos com mais capacidade, mais postura. Entre as atividades, também há a formação religiosa, a partir da religião que cada um professa”, disse.
Agora, acrescentou o vigário episcopal, temos mais um programa em mais uma parceria com a Marinha.
“Quem dera se o programa pudesse ser multiplicado ao extremo, ao ponto de todas as crianças terem essa possibilidade, porque é um trabalho extraordinário”, concluiu cônego Manangão.

Flavia Muniz

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, página 4 

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