O arcebispo do Rio de
Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, participou no dia 26 de setembro da
cerimônia de abertura das atividades do Programa Forças no Esporte (Profesp), realizado
no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), em Olaria.
Conduzida pelo comandante
do CIAGA, o contra-almirante Gilberto Cezar Lourenço, a cerimônia contou com a
presença de comandantes de outras unidades, diretores de escolas, de centros de
referência e representantes da Prefeitura do Rio. Na cerimônia, houve o
hasteamento da bandeira, entrega de camisas e desfile de alunos.
O programa, que tem a
parceria e acompanhamento da Pastoral do Menor, da Arquidiocese do Rio, e é coordenado
por uma equipe do Departamento de Educação Física do CIAGA, tem a finalidade de
estimular, pela prática esportiva, o espírito de equipe e união, promovendo
valores nobres de patriotismo e cidadania.
Novas
perspectivas
Segundo a coordenadora
social da Pastoral do Menor, Regina Leão, o programa atende um total de cem
crianças, entre 10 e 15 anos de idade, vindas das comunidades da Maré, Vila do
João, Amorim, Acari, Cordovil, Marcílio Dias e Quitungo.
“Tanto Dom Orani como
o comandante ficaram empolgados com a nova parceria. O CIAGA é uma unidade da
Marinha, que se prima pela formação. Entre as atividades esportivas estão
vôlei, handebol, atletismo, judô, além de grupo de conversa. As atividades
acontecem três vezes na semana, como contraturno escolar”, disse Regina Leão.
A coordenadora social
destacou ainda que o programa abre novas perspectivas para os nossos jovens.
“Através de
atividades esportivas, cívicas e de cidadania, além de conviver num ambiente
com muitas pessoas que vieram de uma classe social igual a eles e que hoje galgam
uma profissão, têm uma perspectiva futura diferenciada. Atualmente, 950
crianças e adolescentes estão inseridas em projetos em parceria com a Marinha e
o Exército”, explicou Regina.
Mudança
radical
Para o vigário
episcopal para a Caridade Social, cônego Manuel Manangão, o ingresso das
crianças e adolescentes nos programas realiza uma mudança radical no perfil de
cada um.
“Há muito tempo
acompanhamos o trabalho feito com crianças e adolescentes das comunidades mais
carentes a partir das unidades das Forças Armadas. Eles entram no projeto no
início do ano, e no final, na formatura, vemos outros meninos com mais capacidade,
mais postura. Entre as atividades, também há a formação religiosa, a partir da
religião que cada um professa”, disse.
Agora, acrescentou o
vigário episcopal, temos mais um programa em mais uma parceria com a Marinha.
“Quem dera se o
programa pudesse ser multiplicado ao extremo, ao ponto de todas as crianças terem
essa possibilidade, porque é um trabalho extraordinário”, concluiu cônego
Manangão.
Flavia
Muniz
Fonte: Jornal Testemunho de Fé, página 4
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