Prosseguindo sua série de catequeses sobre os
Sacramentos, o Papa Francisco falou na Audiência Geral de ontem, 5 de
fevereiro, sobre a Eucaristia, coração da “iniciação cristã” com o Batismo e a
Confirmação.
“O que vemos quando nos reunimos para
celebrar a Eucaristia nos faz intuir aquilo que estamos para viver. O altar
coberto por uma toalha nos faz pensar num banquete: Cristo é o alimento
espiritual que recebemos. Ao lado, está o ambão, de onde se proclama a Palavra
de Deus.”
Palavra e Pão na Missa se tornam uma só
coisa, como na Última Ceia, quando todas as suas palavras e os seus sinais se
condensaram no gesto de partir o pão e oferecer o cálice.
O gesto de Jesus realizado na Última Ceia é o
extremo agradecimento ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia.
‘Agradecimento’ em grego se diz ‘eucaristia’. “Eis o motivo pelo qual o termo
Eucaristia resume todo aquele gesto, que é gesto de Deus e do homem juntos,
gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem”, disse o Papa,
explicando que, com aquele gesto, o Senhor Jesus derrama sobre nós toda a sua
misericórdia e o seu amor e, deste modo, renova o nosso coração, a nossa vida e
o nosso modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos.
Por isso, explicou o Pontífice, a celebração
eucarística é muito mais do que um simples banquete: é o memorial da Páscoa de
Jesus, o mistério central da salvação. Quando nos aproximamos deste sacramento,
é costume dizer que vamos “receber a Comunhão”. Na potência do Espírito Santo,
a participação na eucaristia nos conforma de modo único e profundo a Cristo,
fazendo-nos saborear desde já a plena comunhão com o Pai que caracterizará o
banquete celeste, onde com todos os Santos teremos a alegria inimaginável de
contemplar Deus face a face.
“Queridos amigos, nunca agradeceremos
suficientemente ao Senhor pelo dom que nos fez com a Eucaristia! É um dom muito
grande e por isso é importante ir à missa aos domingos, não somente para rezar,
mas para receber a Comunhão. É o dia da ressurreição do Senhor. E jamais
conseguiremos colher todo o seu valor e a sua riqueza. Peçamos então que este
Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a plasmar
as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E
isso se faz durante toda a vida, mas se começa no dia da Primeira Comunhão. É
importante que as crianças se preparem bem para este dia, porque é o primeiro
passo desta pertença a Jesus Cristo.”
Fonte:
arqrio.org
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