Por Côn.
Manuel Manangão
Vigário Episcopal para a Caridade Social
Em nosso país e pelo mundo afora, ao
nascerem milhares de crianças já encontram um quadro de desvalorização e
marginalização, enfrentando a luta para sobreviver. A Pastoral da Criança
preparou e motivou centenas de lideranças comunitárias, que participam de uma
campanha vigorosa em prol da sobrevivência infantil, reduzindo com isso a taxa
de mortalidade.
As lideranças comunitárias,
utilizando uma metodologia simples, clara e fácil de ser assimilada, levam a
todas as pessoas uma mensagem de esperança, buscando uma melhor qualidade de
vida.
Ainda que o foco seja a criança, o
trabalho é feito com toda a família, que é estimulada a buscar a alfabetização,
escolarização e ações de geração de renda.
O acompanhamento das gestantes,
visando o desenvolvimento do bebê durante a gravidez visa: identificar possíveis
situações de risco, conscientizar e preparar para o parto e os cuidados pós-parto,
informar sobre o aleitamento materno, a re-hidratação oral (soro caseiro), a alimentação
alternativa (multimistura que é de baixíssimo custo), a vacinação e orientações
sobre higiene e saúde. As crianças, com a visita periódica, têm acompanhamento
nutricional, prevenção e tratamento de diarréia e de infecções respiratórias,
identificação de sinais de risco para a saúde e o devido encaminhamento para os
postos de saúde.
Hoje, ela é um importante
instrumento de ajuda na Pastoral de Conjunto. A coordenação nacional vem
produzindo um sistema que conjuga os dados do Censo de 2010 e os dados da Pastoral
da Criança com a rede de comunidades da Igreja católica no Brasil. Com isso,
conseguimos ver onde estamos e onde precisamos ir em nossas atividades
pastorais. Mãos à obra. Bom trabalho. Parabéns a todas as líderes.
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