A Pastoral do Menos completa 30 anos de atividades em Acari. A comunidade é uma
das 144 assistidas pela Arquidiocese do Rio com programas desenvolvidos na Paróquia
Santos Mártires Ugandenses e Nossa Senhora de Nazaré, e na Capela Maria Mãe da
Igreja, onde são realizadas atividades que visam à promoção humana de crianças,
adolescentes, jovens e suas respectivas famílias
Entre os três
programas desenvolvidos pela Pastoral do Menor na comunidade de Acari estão: o
Programa de Apoio Familiar (PAF), que tem por objetivo fortalecer a função
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu
acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria da qualidade de vida.
O Programa
de Inclusão Digital (PID), com o objetivo de promover ações de vulnerabilidade
social de crianças e adolescentes, através da inclusão digital e social,
realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (Sect)
e o Comitê de Democratização da Informática (CDI).
“Utilizamos
a tecnologia como um instrumento para construção de uma ação transformadora na
vida das crianças e adolescentes. Além dos cursos, os pólos também estão
abertos para o acesso à internet de famílias e moradores da comunidade”, apontou
Elida Maria, assistente social do programa.
E também o
Programa Emergencial de Atendimento ao Adolescente em Situação de
Vulnerabilidade (Pleitear), assegurando espaços de referência para o convívio
grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade,
solidariedade e respeito mútuo. Além de fortalecer a convivência familiar e
comunitária, o programa tem também como foco contribuir para inserção, reinserção
e permanência das crianças, adolescentes e jovens no sistema educacional e
desenvolver atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã
e uma formação geral para o mundo do trabalho.
“Desde
quando meu filho ingressou no Pleitear, ele tem interagido melhor em casa,
sendo mais companheiro e se comunicando com mais facilidade”, afirmou Lucimar
Lima, mãe de um aluno do projeto.
INÍCIO
Há mais de
30 anos realizando serviço pastoral em sua comunidade, Acari, a agente pastoral
Ivanilde de Araújo Pinto, de 75 anos, iniciou suas atividades antes da chegada
da Pastoral do Menor na comunidade, pois percebeu que havia muitas crianças com
tempo ocioso pelas ruas.
“Iniciei o
trabalho ao ver a situação de muita pobreza e desorganização da comunidade. Ali
enxerguei que podia fazer algo para mudar essa realidade. Dentro de mim algo
dizia que daria certo”, apontou Ivanilde.
No início
os encontros eram nas ruas da comunidade ou na sua residência. Como o número de
crianças aumentou, Ivanilde procurou auxílio das Irmãs salesianas, que a
ajudaram a iniciar o projeto de complementação escolar para as crianças da
comunidade e, posteriormente, a ajuda da Pastoral do Menor e do então Padre
Nixon Bezerra de Brito, que era o pároco local.
“Busquei
ajuda porque sempre trabalhei na igreja e queria seguir minha missão cristã de
forma completa, não só com fé, mas também com ação. Ser católica apenas rezando
não fazia de mim uma pessoa completa”, concluiu Ivanilde.
Atualmente
são assistidas 60 crianças entre 5 e 14 anos na Capela Maria Mãe da Igreja e,
segundo a coordenadora de Programas Sociais da Pastoral do Menor, Geovana Silva,
as crianças, adolescentes e jovens são encaminhados para o Programa de Inclusão
Digital que funciona na Paróquia. Além da inserção em outros programas da
Pastoral, como por exemplo o Pleitear, nas unidade militares da Marinha do
Brasil e do Exército Brasileiro. As atividades na comunidade são realizadas com
apoio de voluntários e colaboradores.
A Pastoral
do Menor da Arquidiocese do Rio atua em toda a cidade do Rio de Janeiro, através
de 30 polos que atendem 144 comunidades. Em 2013, o programa Pleitear
registrou1.341 atedimentos sociais; já o de inclusão digital formou 1.736
crianças e jovens, e o PAF beneficiou 4.804 pessoas.
Fonte: Testemunho de Fé
/ Natassha Cotts, Gisele Barros e Symone Matias
Excelente trabalho realizado!
ResponderExcluirSó sugiro que atualizem a página. A publicação é muito antiga.
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