Por Claudia Brito e
Nathalia Cardoso
No dia 25 de novembro, o vigário
episcopal para a Vida Consagrada, Dom Roberto Lopes, presidiu uma missa na
Capela do Cemitério São João Batista, em Botafogo, pelos 73 anos de falecimento
de Odette Vidal, carinhosamente chamada de Odetinha. A menina que faleceu em
1939, aos nove anos, será oficialmente declarada “serva de Deus” durante as
festividades do padroeiro São Sebastião, em 2013.
Com a abertura do processo
arquidiocesano de beatificação, serão exumados os restos mortais da candidata
carioca aos altares, que estão no Cemitério São João Batista.
Com a abertura oficial do processo canônico, presidida pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta, será realizada no dia 18 de janeiro, às 10h, na Paróquia Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado. Nesse dia, as relíquias da serva de Deus serão apresentadas em uma urna de acrílico. Em seguida, elas serão levadas à cripta da Catedral de São Sebastião, no Centro, onde permanecerão até o dia 19 de janeiro, à noite, e depois serão transladadas para a Paróquia de São Sebastião, na Tijuca.
No dia do padroeiro, 20 de janeiro,
os jovens conduzirão as relíquias de Odetinha na procissão de São Sebastião, da
paróquia na Tijuca até a Catedral. Após as festividades do padroeiro, as
relíquias seguirão para a Basílica Imaculada Conceição, em Botafogo, onde
permanecerão para visitação.
“A família de Odetinha tinha um
vínculo muito grande com a paróquia, onde ela recebeu a Primeira Eucaristia e
passou a dar aulas de catequese às crianças. Odetinha, mesmo com sua pouca
idade, tinha uma maturidade muito grande a respeito da fé, uma grande
preocupação com a evangelização e um cuidado especial para com os pobres. Ela é
um grande ícone carioca a ser apresentado, pelo seu testemunho de intimidade
com Deus e amor à Eucaristia”, ressaltou Dom Roberto.
Seu túmulo, localizado na quadra 6,
nº 850, no Cemitério São João Batista, é um dos mais visitados por inúmeras
pessoas que agradecem benefícios espirituais e temporais que atribuem à
intercessão de Odetinha junto a Deus. Sua biografia oficial, lançada no ano
seguinte de sua morte pelo padre Afonso Maria Germe, causou grande comoção na
sociedade carioca.
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