quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

“Que possamos formar uma grande corrente de oração pelo meu filho”, pede pai do menino de três anos que deseja ser Papa


“Eu quero ser Papa”, disse Rafael Freitas ao ver o Papa Francisco na TV, durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A criança, que atualmente tem 3 anos, se tornou conhecida recentemente, quando um vídeo dele “celebrando a missa” foi divulgado na Internet. Em 2014, os pais de Rafael, Randersson e Patriana Freitas, receberam a notícia de que o filho estava com um câncer terminal, mas após quase um ano de tratamento, já é possível falar em cura.
“Estamos em uma semana crucial, onde serão feitos novos exames para definir o que ainda precisará ser feito. Talvez ele tenha que fazer um transplante de medula. Pedimos as orações dos bispos, padres, religiosos, leigos e das famílias. Rezem pelo Rafael. Que possamos formar uma grande corrente de oração. Sabemos que a cura do Rafael depende da mão de Deus e nós pedimos que esse milagre aconteça”, disse Randersson.
Desde março do ano passado, para tratar um Neuroblastoma,  ele começou a fazer quimioterapia no Hospital de Câncer Infanto Juvenil Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Barretos (SP).
“Receber essa notícia foi o pior momento do tratamento. A neuroplastoma é uma doença que atinge nervos e ossos. A doença do Rafael foi classificada no nível 4, o mais grave. Os médicos não deram nenhuma esperança. Quando chegou, ele foi colocado no local para doentes terminais. Mas, pela graça de Deus, pudemos constatar alguns milagres e o quadro crítico foi se revertendo. Agora, na fase final do tratamento já começamos a pensar na cura”, afirmou.
A fé dos pais desenvolveu em Rafael o sentido religioso que ele demonstra desde muito cedo.
“O filho sempre quer ser o que o pai é. Nós somos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão (Mesc) e buscamos participar diariamente da Sagrada Eucaristia. Rafael, com pouco mais de um ano, quando começou a dar os primeiros passos, em todas as missas que nós íamos, na hora da Consagração, quando o padre levantava o cálice, ele no banco também levantava o seu copinho de água e esticava a sua toalhinha de bebê”, contou.
Na Capela do hospital, onde participa da missa com seu pais, Rafael pediu uma patena para o Padre Sérgio Borges. A criança ganhou não só uma patena, mas também outros objetos litúrgicos, além de uma túnica e uma estola feitas exclusivamente para ele.
“O padre achou tão bonito o pedido dele e para incentivá-lo deu um conjunto de objetos litúrgicos que ainda não tinham sido utilizados em uma missa. No dia que ele ganhou esse presente ele celebrou umas ‘trezentas missas’, às 11horas da noite ele ainda estava celebrando. Foi o melhor presente, o olhar dele demonstrava o quanto ele estava feliz. Na pensão onde moram as pessoas que estão em tratamento no hospital, temos um lugar comum e ele chama todo mundo para participar da ‘missa’ celebrada por ele”, destacou o pai.
Para incentivar a oração pelo pequeno esta semana, atendendo o pedido dos seus pais, foi lançada a hashtag #PrayforRafa (Reze pelo Rafa) nas redes sociais pedindo que todos os usuários peçam pela cura do pequeno que quer ser Papa.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/que-possamos-formar-uma-grande-unidade-de-oracao-pelo-meu-filho-pede-pai-do-menino-de-tres-anos-que-deseja-ser-papa-74988/


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Os filhos são um dom de Deus!", diz o Papa

O Papa Francisco encontrou-se, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, com numerosos peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países, para a habitual audiência geral.
Após ter refletido, nas audiências anteriores, sobre a figura dos pais, o Santo Padre dedicou a sua catequese de hoje aos filhos, tomando como exemplo a figura do profeta Isaias: “Os seus filhos se reuniram e vêm até você. Os seus filhos vêm de longe; suas filhas vêm carregadas no colo. Então, bastará ver e seu rosto se iluminará, seu coração parecerá explodir de emoção”.
Eis uma esplêndida imagem da felicidade, disse o Papa, que se realiza no encontro dos pais com os filhos, que caminham juntos, rumo a um futuro de liberdade e de paz, depois de um longo tempo de privações e separação.
Logo, há uma íntima ligação entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações. A alegria dos filhos faz palpitar os corações dos pais e alarga os horizonte do futuro:
“Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Eles não são um problema da biologia reprodutiva, tampouco um dos tantos modos de realização pessoal ou de posse dos próprios pais. Os filhos são um dom. Cada um é único e irrepetível e, ao mesmo tempo, inconfundivelmente ligado às suas raízes. Segundo os desígnios de Deus, os filhos trazem em si a memória e a esperança de um amor que lhes deu origem, de forma original e nova”.
Por isso, disse o Papa, eles devem ser amados por aquilo que são, não porque são bonitos, bons, saudáveis; não porque pensam como seus pais ou porque encarnam os seus desejos. Um filho é um filho: é uma vida gerada pelos pais, mas para o bem deles, pelo bem da família, da sociedade e de toda a humanidade:
“Daqui vem a profundidade da experiência humana de ser filho ou filha, que nos permite descobrir a “dimensão mais gratuita do amor”: a beleza de ser amados por primeiro, antes de dar os primeiros passos ou de falar e pensar, antes mesmo de virem ao mundo. Os filhos são a condição fundamental para conhecer o amor de Deus”.